IGREJA CATÓLICA ORTODOXA - RITO ROMANO DE SÃO GREGÓRIO PAPA DE ROMA





 IGREJA APOSTÓLICA CATÓLICA ORTODOXA

RITO ROMANO DE SÃO GREGÓRIO

ARCEBISPO PRIMAZ Gabriel II 

SUCESSÃO APOSTÓLICA CATÓLICA ROMANA E
CATÓLICA ORTODOXA GRECO - RUSSA
A Igreja Apostólica Católica Ortodoxa é uma confissão religiosa fundada em Portugal no ano de 1990,registada no Ministério da Justiça sob o nº214 e Pessoa Colectiva Religiosa.
 Arcebispo Dom Armando(Gabriel II), quer dar aos portugueses de formação Católica, descontentes e afastados da Igreja, uma possibilidade de conhecer a doutrina Católica Ortodoxa e por ela poder optar, Uma só Igreja Una,Católica e Apostólica

INFORMAÇÕES SOBRE
HORÁRIOS
DA  IGREJA e SEUS
DEPARTAMENTOS

CAPELA VIRGEM DAS LÁGRIMAS E NOSSA SENHORA APARECIDA
MISSAS DE CURA DIVINA Y BENÇÃO - SANTA UNÇÃO:  

DOMINGOS


SANTA MISSA

10 Horas
               
               
            Missa sem povo por motivo do coronavirus do Arcebispo Primaz a 22 de Março de 2020
                              


EXORCISMOS:

3ª FEIRA, 5ª FEIRA e DOMINGOS DAS 14 ás 19 H
Ajuda Espiritual
 CONSULTAS DE ORIENTAÇÃO E TEOLOGIA ESPIRITUAL:
3ª FEIRA, 5ª FEIRA e DOMINGOS DAS 14 ás 18 H
 MARCAÇÕES e INFORMAÇÕES PELO TELEFONE:
 Tel. 962.684.413
Aqui pode encontrar ajuda espiritual para todos os problemas da sua vida

SANTA IGREJA MATRIZ
  MISSAS E OUTROS ACTOS LITÚRGICOS

Contactos do Governo Primacial

Gabinete do Arcebispo Primaz

Chefe de gabinete: Dr. Carlos Freitas

contacto: 962.684.413

Email:iaco4277@gmail.com

Santuário/Capela Virgem das Lágrimas e Nossa Senhora Aparecida 
Quinta de S. Miguel

COMO ENTRAR NO CLERO DESTA SANTA IGREJA

Todos os interessados em entrar no sacerdócio nesta Santa Igreja
ou pedir a sua Incardinação sob o Pálio do Arcebispo Primaz. Em Portugal ou no resto do mundo, entrar em contacto pelo email: igrejacatolicaortodoxa@gmail.com



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INFORMAÇÕES

Todos os Domingos, é celebrada a Santa Missa no Santuário/ Capela Virgem das Lágrimas, pelas 10 H Pelo Arcebispo.

Cerimónias da Semana Santa

Quinta - Feira Santa Missa pelas 15 H
Sexta - Feira, Grande Ofício de trevas 15 H
Domingo, Santa Missa da Ressurreição 16 H  

Agosto: Santa Missa em Honra da Assunção de Nossa Senhora 10 H

29 DE JUNHO 

O SENHOR ARCEBISPO PRIMAZ Dom Gabriel II COMEMORA OS 43  ANOS DA SUA CONSAGRAÇÃO MONÁSTICA EM 1978 PELAS MÃOS DO SANTO ARCEBISPO DOM GABRIEL I da Igreja Católica Ortodoxa da Polónia NA CAPELA DOS JERÓNIMOS
 AO RESTELO - LISBOA
Santa Missa de Louvor 27 de Junho pelas 10 H


             Sua Beatitude o Arcebispo Primaz Católico Ortodoxo da Ibéria Dom Armando 27/6/2021


O Arcebispo Dom Armando na Santa Missa de comemoração dos seus 39 anos
de consagração monástica.

Dom Gabriel I

FOI INAUGURADA PELO ARCEBISPO  (Gabriel II)A NOVA RESIDENCIA PRIMACIAL e SEDE CENTRAL DA IGREJA
Quinta de S. Miguel

15 de Agosto

Santa Missa em Honra de Nossa Senhora (ASSUNÇÃO) 10 H

ACTOS OFICIAIS DO ARCEBISPO PRIMAZ

5 de Setembro 2016

O Arcebispo  (Gabriel II)
por convite da Senhora Ministra da Justiça, Drª Francisca Van Dunem assinou a declaração
de compromisso sobre Liberdade Religiosa, com dirigentes de outras confissões Religiosas.
E assiste a tomada de posse do Dr. Vera Jardim como Presidente da Comissão de Liberdade Religiosa.
 assinatura da declaração 
Ministra da Justiça, Drª Francisca Van Dunem  Cumprimenta o Arcebispo Primaz  (Gabriel II)
Dom Gabriel II com os representantes de outras confissões religiosas, ministra da justiça e presidente da comissão religiosa, dr. Vera Jardim

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Arcebispo Primaz


TELEVISÃO
RTP2
 Programa Fé dos Homens mensal; Programa Caminhos 30 de Outubro, esteve presente o Senhor Arcebispo Primaz

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O QUE É O RITO ROMANO DE SÃO GREGÓRIO?
A Santa Igreja Católica; também conhecida como Igreja Ortodoxa, estava unida em todo o Sacro Império Romano. De Bizâncio, no leste, até Roma, a oeste, e até mesmo nas Ilhas Britânicas e no que é hoje a França moderna. A Igreja existiu de uma maneira que foi unida em doutrina e teologia por mais de mil anos após o dia de Pentecostes em 33 dC.
A liturgia, ou "obra do povo", variava de leste a oeste, devido à composição cultural e social das regiões nas quais a Igreja existia. No Ocidente, a Liturgia, como a língua latina, tendia a ser concisa e patrística. No entanto, pequenas diferenças foram refletidas nas liturgias de Roma, Milão, Braga,Toledo e Lyon. As diferenças passaram a ser conhecidas como ritos: ambrosiano, bracarense,romano, moçárabe e galicano e foram nomeadas em homenagem a santos Ambrose, Gregorio e Germanus. Além disso, dentro do rito romano, desenvolveram usos dos quais o rito Sarum é talvez mais conhecido.
Os cristãos do Império Romano do Oriente ( Bizâncio ou Constantinopla) celebraram principalmente a Liturgia de São João Crisóstomo e a Liturgia de São Basílio, o Grande, que, refletindo a cultura oriental, continuaram a evoluir. Cada uma dessas liturgias continha os elementos essenciais que deveriam ser canonicamente corretos e unidos em teologia, mas diferiam em aparência, hinódia e linguagem. Muito foi emprestado entre eles nos primeiros anos, menos nos últimos.
O Grande Cisma
Em 1054 dC, o que ficou conhecido como o Grande Cisma ocorreu, encerrando assim uma comunicação e cooperação eficazes entre a Igreja no leste e no oeste. A Igreja no oeste começou a operar como sua própria entidade distinta, separada da Igreja Cristã no leste.
Tornou-se conhecida no mundo como Igreja Latina ou Católica romana, enquanto a igreja no leste ficou conhecida como Igreja Católica Ortodoxa Oriental.
Vale ressaltar que o Rito Ocidental tinha quase mil anos quando o cristianismo foi introduzido ao povo de Kiev Rus, na Rússia moderna.
Missão
O Rito Ocidental da Igreja Católica Ortodoxa é um esforço conjunto da Igreja Ortodoxa Russa fora da Rússia, entre outros, para responder pastoralmente aos numerosos pedidos dos cristãos ocidentais de restabelecer a Igreja Ocidental como ela existia antes do Grande Cisma.
É um alcance para os povos que cresceram em países que foram povoados pelas comunidades protestantes e católicas romanas para lhes oferecer a plenitude da fé como ela existia antes do cisma.
Muitas pessoas na Europa e América assim como em outros países que normalmente não entrariam na Igreja Católica Ortodoxa devido à singularidade do estilo de adoração das liturgias orientais, ou das culturas étnicas, podem encontrar algo confortavelmente familiar nas liturgias do Rito Ocidental, mantendo a unidade. na sã doutrina e teologia da Igreja Católica Ortodoxa.
O QUE É CRISTIANISMO CATÓLICO ORTODOXO?
A Igreja Católica Ortodoxa é a única igreja fundada por Jesus Cristo e seus apóstolos, iniciada no dia de Pentecostes com a descida do Espírito Santo no ano 33 DC. Também é conhecida (especialmente no Ocidente contemporâneo) como Igreja Católica Ortodoxa Oriental ou a Igreja Ortodoxa Grega. Também pode ser chamada de Igreja Católica Ortodoxa, Igreja Ortodoxa Cristã, Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica, Corpo de Cristo, Noiva de Cristo ou simplesmente Igreja.
Os bispos das Igrejas Católicas Ortodoxas traçam sucessão ininterrupta aos próprios apóstolos, recebendo, por fim, suas consagrações de nosso Senhor Jesus Cristo. Todos os bispos das igrejas Católicas ortodoxas orientais, independentemente de seus títulos, são iguais em seu cargo sacramental. Os vários títulos dados aos bispos são simplesmente administrativos ou honoríficos em sua essência. Em um conselho ecumênico, cada bispo pode dar apenas um voto, seja ele o Patriarca Ecumênico ou simplesmente um bispo auxiliar sem diocese. Portanto, não há equivalente ao papado católico romano nas Igrejas Católicas Ortodoxas Orientais.
Como em sua sucessão apostólica, a fé mantida pela Igreja é aquela que foi entregue por Cristo aos apóstolos. Nada é acrescentado ou subtraído daquele depósito de fé que foi "entregue de uma vez por todas aos santos" (S.Judas 3). Ao longo da história, várias heresias têm afligido a Igreja e, nessas ocasiões, a Igreja faz pronunciamentos dogmáticos (especialmente em conselhos ecumênicos) delineando em nova linguagem o que sempre foi acreditado pela Igreja, impedindo assim a propagação da heresia e chamando ao arrependimento aqueles que rasgam em pedaços o Corpo de Cristo. Sua principal declaração de fé é o Credo Niceno-Constantinopolitano.
Quase dois mil anos atrás, Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio à terra e fundou a Igreja, através de Seus apóstolos e discípulos, para a salvação do homem. Nos anos que se seguiram, os apóstolos espalharam a Igreja e seus ensinamentos e fundaram muitas igrejas, todas unidas na fé, na adoração e na participação dos mistérios (ou como são chamados no Ocidente, os sacramentos) da Santa Igreja.
UMA BREVE HISTÓRIA DA IGREJA
As igrejas fundadas pelos próprios apóstolos incluem os patriarcados de Alexandria, Antioquia, Jerusalém, Roma e Constantinopla. A Igreja de Alexandria foi fundada por São Marcos, a Igreja de Antioquia por São Paulo, a Igreja de Jerusalém por SS. Pedro e Tiago, a Igreja de Roma por SS. Pedro e Paulo, e Igreja de Constantinopla, por Santo André. Os fundados nos anos posteriores por meio da actividade missionária das primeiras igrejas foram as Igrejas do Sinai, Rússia, Grécia, Sérvia, Bulgária, Romênia e muitas outras.
Cada igreja sempre teve administração independente, mas, com excepção da Igreja de Roma, que finalmente se separou das outras no ano de 1054, está unida na fé, doutrina, tradição apostólica, sacramentos, liturgias e serviços. Juntos, eles constituem o que é chamado de “Igreja Católica Ortodoxa”, que significa literalmente "ensino certo" ou "adoração correta", derivado de duas palavras gregas: orthos, "certo" e doxa, "ensino" ou "adoração".
A Igreja Católica Ortodoxa está historicamente em continuidade directa com as primeiras comunidades cristãs fundadas nas regiões do Mediterrâneo Oriental pelos apóstolos do Senhor Jesus.
O destino do cristianismo nessas áreas foi moldado pela transferência, em 320 dC, da capital imperial da (antiga) Roma para (nova "Roma") Constantinopla por Constantino I. Como consequência, durante os primeiros oito séculos da história da Igreja, a maioria dos grandes desenvolvimentos culturais, intelectuais e sociais na igreja cristã também ocorreram naquela região; por exemplo, todos os conselhos ecumênicos daquele período reuniram-se em ou perto de Constantinopla.
Os missionários, vindos de Constantinopla, converteram os eslavos e outros povos da Europa Oriental ao cristianismo (Bulgária, 864; Rússia, 988) e traduziram as Escrituras e os textos litúrgicos para os idiomas vernáculos usados ​​nas várias regiões. Assim, a liturgia, tradições e práticas da igreja de Constantinopla foram adotadas por todos e ainda fornecem os padrões básicos da ortodoxia contemporânea.
Os desenvolvimentos nem sempre foram consistentes com a evolução do cristianismo ocidental, onde o bispo de Roma, ou papa, passou a ser considerado o sucessor do apóstolo Pedro e chefe da igreja universal por nomeação divina. Os cristãos orientais estavam dispostos a aceitar o papa apenas como o primeiro entre os patriarcas. Essa diferença explica os vários incidentes que se transformaram em um sério distanciamento. Uma das disputas mais veementes dizia respeito à cláusula filioque do Credo Niceno, que a igreja ocidental acrescentou unilateralmente ao texto original.
O cisma veio devagar. A primeira grande brecha ocorreu no século IX, quando o papa se recusou a reconhecer a eleição de Photius como patriarca de Constantinopla. Photius, por sua vez, desafiou o direito do papado de decidir sobre o assunto e denunciou a cláusula filioque como uma inovação ocidental.
As disputas crescentes entre o Oriente e o Ocidente atingiram outro pico em 1054 dC, quando foram trocados anátemas mútuos. O saque de Constantinopla pela Quarta Cruzada (1204 dC) intensificou a hostilidade oriental em relação ao Ocidente.
Tentativas de reconciliação nos conselhos de Lyon (1274 dC) e Florença (1438-39 dC) não tiveram êxito. Quando o papado se definiu como infalível (Primeiro Concílio Vaticano, 1870 dC), o abismo entre o Oriente e o Ocidente aumentou. Somente desde que o Concílio Vaticano II (1962-65) reverteu o movimento, as conversas estão trazendo sérias tentativas de entendimento mútuo.



AVISO

FALSOS PADRES EXORCISTAS

Vem desde algum tempo junto da Cúria Primacial da Igreja, algumas pessoas a pedir informações sobre certos padres exorcistas.
A IGREJA  INFORMA  QUE:
O Único Exorcista Oficial desta Santa Igreja Em Portugal é O Arcebispo Dom Armando QUE DIRIGE ESSE DEPARTAMENTO
no Seminário de Santa Filomena, em Lisboa.
Assim sendo não existe outros exorcistas, autorizados nesta Santa Igreja.
Se Alguém assim se intitula ou se faz chamar está a incorrer na pena canónica de EXCOMUNHÃO Com Redução imediata ao estado Laical.
De acordo com o Regulamento Canónico da Igreja

TODOS OS EXORCISMOS POR SACERDOTES QUE SE AFIRMAM DA IGREJA APOSTÓLICA CATÓLICA ORTODOXA TÊM DE SER AUTORIZADOS POR ESCRITO POR SUA EMINÊNCIA O ARCEBISPO DOM Gabriel II, A FALTA DESSA AUTORIZAÇÃO ANULA TODO O SACRAMENTAL.

SEMPRE QUE DESCONFIE DA VERACIDADE INFORME-SE PELO TEL. 962.684.413

EXCOMUNHÃO

EXCOMUNGADOS PELA SANTA IGREJA e PELO ARCEBISPO, POR NÃO TEREM RESPEITADO O SEU JURAMENTO PESSOAL PARA COM O PRIMAZ, REALIZADO A QUANDO DA SUA ORDENAÇÃO 

03 de Março de 2004 
 Paulo Jorge de Laureano
excomunhão latae sententiae

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8/2011
excomunhão ferendae sententiae

ESTAS PESSOAS DEVEM SER EVITADAS NO CONVÍVIO PESSOAL,SOCIAL E RELIGIOSO.


EXPLICAÇÃO : O QUE É A EXCOMUNHÃO
Na Igreja temos o Direito Canônico para normatizar toda a vida eclesial. Também na Igreja temos punições para aqueles que violam as leis (da Igreja), e as penas estão previstas no direito penal canônico.

As leis canônicas não objetivam rivalizar com o Estado. O Estado tem suas leis e cabe ao Estado aplica-las. Do mesmo modo, a Igreja possui as suas e as aplica. São áreas de atuação diferentes. As leis da Igreja normalmente (salvo algumas exceções) não preveem penas para os delitos que já são considerados crime pelo Estado. É importante salientar também que as penas do Estado são de caráter físico, enquanto que as penas da Igreja são espirituais.

O sentido da excomunhão



Embora à primeira vista a excomunhão pareça algo nada pastoral, existe nela também um sentido catequético e pedagógico.A Igreja anuncia: você está fora da comunhão, você está rompendo com a Igreja de Jesus. Volte, converta-se, perceba que é preciso estar em comunhão e na unidade conforme o todo (ou seja, na catolicidade).



Por outro aspecto, a excomunhão mostra para os fiéis os limites da fé católica. É como se a Igreja demarcasse uma fronteira: até aqui se é católico, ali, já não se é mais. Um Católico Ortodoxo não pode assumir tais e tais atitudes... A religião, seja ela qual for, não pode envolver tudo que as pessoas queiram.



Na excomunhão ferendae sententiae o réu fica obrigado à pena a partir do momento em que a sentença de excomunhão foi imposta.



Na excomunhão latae sententiae o réu fica obrigado à pena a partir do memento em que comete o delito. Normalmente a chamamos de excomunhão automática. Neste caso não é necessária uma sentença da Igreja, mas comumente a excomunhão é reconhecida.

A excomunhão é uma medida extrema da Igreja para zelar pela fé. É o cuidado com aquele que comete o delito e com os demais fiéis. O desejo da Igreja é que todos estejam em comunhão e para que isso ocorra é preciso anunciar quando esta comunhão está sendo quebrada a fim de ser restituída. Muitos sensacionalistas forjam o sentido e a finalidade da pena de excomunhão para tentar difamar a Igreja. Contudo, a verdade se faz conhecer. O Beato João Paulo II em sua Encíclica Evangelium Vitae ensina:

Na Igreja, de facto, a finalidade da pena de excomunhão é tornar plenamente consciente da gravidade de um determinado pecado e, consequentemente, favorecer a adequada conversão e penitência.” – EV, 62.

Artigo de:
Luan Carlos Oliveira
Ouro Preto-MG


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Dom Armando na cerimónia de investidura de Cavaleiros e Damas da Ordem Constantiniana de S.Jorge Apostólica y Byzantina


CONVITE A SUA EMINENCIA SERENÍSSIMA DOM ARMANDO 


A convite do Senhor Presidente da Camara Municipal,Comunidade Israelita de Lisboa e do Eminentíssimo Cardeal Patriarca de Lisboa, esteve Sua Eminencia O Arcebispo Primaz Dom Armando presente na inauguração do monumento ás vitimas da inquisição no largo da Igreja de S.Domingos. 



O BISPO É A IMAGEM DE CRISTO Dom Armando celebra Santa Missa (Gabriel II)


MENSAGEM DO ARCEBISPO PRIMAZ DA IBÉRIA GABRIEL II 

No começo deste ano,não posso deixar de pensar na falta de estabilidade económica e financeira em que vive Portugal e os portugueses, mesmo assim desejo a cada um votos de prosperidade e trabalho, vamos todos desde os mais influentes aos mais necessitados, fazer um esforço colectivo que diminui as provações porque todos iremos passar com serenidade e paz.
Os sobressaltos que em outras partes do mundo, vivem os nossos irmãos cristãos, sofrendo de violência e da dolorosa intolerância daqueles que se julgam donos da verdade que emana de Deus. Nada disto se pode aceitar por ser contrária ao desenvolvimento de uma verdadeira liberdade religiosa.
Ora, se neste acontecimento há alguma coisa de insólito, talvez esteja em não se realizar nas habituais condições humanas, mas sim em uma crise mundial em que estamos a viver
Quantas vezes é o Homem esmagado por este destino! Quantas vezes fica prisioneiro dele! Quantas vezes morre de fome, quantas vezes está perto do desespero, quantas vezes é ameaçado na consciência que tem da significação da própria humanidade! Quantas vezes apesar de todas as aparências — está o homem longe de comprazer-se em si mesmo!
Desejamos com todas as forças aliviar as provas daqueles que sofrem precisamente por causa da sua fidelidade.
Para chegarmos à casa do Pai devemos deixar-nos guiar pela verdade que Jesus exprimiu na sua vida e no seu ensino. É verdade rica e universal que descobre, perante os olhos da nossa alma, os vastos horizontes das grandes obras de Deus e desce, ao mesmo tempo, tão em profundidade nos mistérios do coração humano, como só a Palavra divina pode fazer. Um dos elementos desta verdade é aquele que, de modo bem vincado, nos parece recordar este versículo: Felizes os pobres em espírito, porque é deles o reino dos céus (Mt 5, 3).
Com esta proposta de Cristo, mesmo quando mártires em tantos locais da terra, sabemos que o nosso triunfo é certo.
Por tudo isto rezo hoje convosco, confiando, antes de mais, na intercessão de Maria, que é Mãe da Igreja e causa da nossa alegria, e também na de São Rafael Arcanjo, Príncipe da cura que será o nosso guia durante este ano escolhido como Guia do nosso caminho neste ano.

BOM ANO PARA TODOS

               Arcebispo Primaz entrega Título de Nobreza, na Santa Missa em honra dos Apóstolos Pedro e Paulo

LINHA DE SUCESSÃO APOSTÓLICA CATÓLICA ROMANA  DO ARCEBISPO  




Cardeal SCIPIONE REBIBA.

Cardeal GIULIO ANTONIO SANTORIO a 12 de Março de 1566.

Cardeal GIROLAMO BERNERIO a 7 de Setembro de 1586.

Arcebispo GALEAZZO SANVITALE a 4 de Abril de 1604.

Cardeal LUDOVICO LUDOVISI a 7 de Maio de 1621.

Cardeal LUIGI CAETANI 12 de Junho de 1622.

Cardeal ULDERICO CARPEGNA a 7 de Outubro de 1630.

Cardeal PALUZZO PALUZZI ALTIERI DEGLI ALBERTONI a 2 de Maio de 1666.

Cardeal PIETRO FRANCESCO ORSINI DE GRAVINA a 3 de Fevereiro de 1675 (BENTO PP XIII).

Cardeal PROSPERO LORENZO LAMBERTINI a 16 de Julho de 1723 (BENTO PP XIV).

Cardeal CARLO DELLA TORRE REZZONICO a 19 de Março de 1743 (CLEMENTE PP XIII).

Cardeal BERNARDINO GIRAUD a 26 de Abril de 1767.

Cardeal ALESSANDRO MATTEI a 23 de Fevereiro de 1777.

Cardeal PIETRO FRANCESCUS GALEFFI 12 de Setembro de 1803.

Cardeal GIACOMO FILIPPO FRANSONI a 8 de Dezembro de 1822.

Cardeal CARLO SACCONI a 8 de Junho de 1851.

Cardeal EDUARD HENRY HOWARD a 30 de Junho de 1872.

Cardeal MARIANO RAMPOLLA MARCHESE DEL TINDARO a 8 de Dezembro de 1882.

Cardeal JOAQUIM ARCOVERDE DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI a 26 de Outubro de 1890.

Cardeal SEBASTIÃO LEME DE SILVEIRA CINTRA a 4 de Junho de 1911.

Bispo  CARLOS DUARTE COSTA a 8 de Dezembro de 1924.

DOM MILTON CUNHA
Arcebispo Primaz do Brasil
DOM ARMANDO
Arcebispo Primaz da Ibéria (portugal y espanha)

Decreto de ordenação de Dom Armando emitido pelo notário oficial
de S.Paulo - Brasil onde são registados e reconhecidos os títulos e documentos os quais assim assumem reconhecimento jurídico Publico.

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QUEM É O ARCEBISPO CONSAGRANTE DE DOM ARMANDO?
Sua Beatitude Dom Milton Francisco de Salles Cunha

Dom Milton Francisco de Salles Cunha, nasceu no Brasil e foi recebido na Igreja Católica Apostólica Brasileira, na qual recebeu a Sagrada Ordenação Presbiteral em 18 de Dezembro de 1958, das mãos de Sua Excelência Reverendíssima, Dom Jorge Alves de Souza. Mais tarde foi eleito ao Episcopado e recebeu a Sagração de Bispo da Igreja Católica Apostólica Brasileira,das mãos de Sua Excelência Reverendíssima, DOM Carlos Duarte Costa, Bispo de Maura da Santa Igreja Católica Romana, em 05 de Junho de 1960.


                                      Bispo Católico Romano D.Carlos Duarte Costa de quem vem a sucessão apostólica de D. Armando

Posteriormente, transitou para a Igreja Católica Ortodoxa Americana de Tradição Russa (The American Orthodox Catholic Church), onde recebeu a Sagração Arquiepiscopal das mãos de Sua Beatitude Dom Giuseppe Eusébio Santo Pace (que tinha recebido anteriormente a Sagrada Ordenação Episcopal Católica Ortodoxa das mãos de Sua Beatitude Patriarca Wolodymir I -, em 25 de Dezembro de 1964, Arcebispo Metropolita e Exarca Apostólico para a Europa e a América Latina, e Presidente do Santo Sínodo), em 29 de Outubro de 1970, no momento em que foi colocado no Governo Primacial de São Paulo - Brasil.


Dom Milton Cunha no dia da consagração de D.Armando

Carta Apostólica
de S.E.R. Dom Milton Francisco de Salles Cunha
Arcebispo Primaz do Brasil


TRANSCRIÇÃO DO TEXTO

A LEGÍTIMA SUCESSÃO DOS BISPOS ATRAVÉS DOS SÉCULOS
IGREJA, UNA, SANTA, CATÓLICA E APOSTÓLICA OU IGREJAS SEPARADAS?


Carta Pastoral de Sua Eminência Reverendíssima Dom Milton Cunha, Arcebispo Primaz do Brasil da Santa Igreja Católica Ortodoxa Americana, ao ensejo do 13º Aniversário da sua Sagração Episcopal em 05 de Junho de 1960 e 12º Ano do seu Governo Vitalício, na Sede Primacial do Brasil.
Comentário de:
Revmo. Monsenhor Benjamim Carozzi de Aguiar,
Ordenado Sacerdote pelo Seminário Diocesano de Guaxupe (Católico Romano),
Formado em Filosofia e Teologia – Catedrático de Português.

“Ite, Docete Omnes Gentes” (Mateus 28, 19-20)
Obediente à ordem de Cristo, Senhor Nosso, Dom Milton Cunha se apresenta nesta primeira Carta Pastoral, Verdadeiro Sucessor dos Apóstolos, mostra a todos os irmãos, sua genealogia eclesiástica.
“Ide, ensinai a todos os povos”, disse Jesus. E, para transmitir o Mandamento do Salvador, necessário se fazia identificar-se para que todos o conhecessem como mestre e recebessem os seus ensinamentos que, canalizados pela Sucessão dos Bispos, provêem de Cristo, Deus e Homem verdadeiro, e chegarão a todos com a santidade e perfeição da palavra de Deus.
Eis, então, nosso mestre e irmão em Cristo.
Provido do poder da Ordem e da legítima Sucessão dos Apóstolos, pela imposição das mãos e pela Sagração Episcopal da Santa Igreja Católica Apostólica Romana, conforme as Letras Santas e pela jurisdição, tão sábia e santamente concedida pela Santa Igreja Ortodoxa Oriental, numa cadeia de Sucessão, cujos elos se prendem pelo poder da Ordem, pela Fé, pela Santidade e pureza da verdadeira palavra de Cristo Amor, Cristo Redentor e Cristo Glória. Amén.
Sua Eminência Reverendíssima, Dom Milton Cunha é o verdadeiro Chefe da Igreja Católica Ortodoxa Americana, no Brasil, como seu Arcebispo Primaz, detentor dos poderes e da jurisdição eclesiástica, emanada da fonte inexaurível do Santo Evangelho de Jesus Cristo, Irmão, Mestre e Senhor Nosso.
São Paulo, 25 de Junho de 1973.

Mons. Prof. Benjamim Carozzi de Aguiar

(Cursou o Seminário Menor e Maior Nossa Senhora Auxiliadora, Guaxupe, Estado de Minas Gerais, onde recebeu as Sagradas Ordens das veneráveis mãos de Sua Excelência Reverendíssima, Dom Herculano da Silva Farias, DD, Bispo Diocesano, no dia 06 de Julho de 1920).

*** *** ***


É de fundamental importância, para tratarmos, da Sucessão dos Apóstolos, compreendermos a liberdade religiosa. Assim, vamos estuda-la, em primeiro lugar.

I – A pessoa humana tem direito à liberdade religiosa: “os homens todos devem ser imunes de coação tanto por parte de pessoas particulares quanto de grupos sociais e de qualquer poder humano, de tal sorte que, em assuntos religiosos a ninguém se obrigue a agir contra a própria consciência, nem se impeça de agir de acordo com ela, em particular e em público, só ou associada a outrem, dentro dos devidos limites... o direito à liberdade religiosa se brinda realmente na própria dignidade da pessoa humana, como a conhecemos pela palavra revelada por Deus e pela própria razão natural. Este direito da pessoa humana à liberdade religiosa na organização jurídica da sociedade, deve ser, de tal forma reconhecido, que chegue a converter-se em direito civil” (Vaticano II, 1536, 9, págª 600 a 608).
Dotada de razão e de livre arbítrio, o homem se sente, por natureza, impelido e realmente obrigado a procurar a verdade, sobretudo a que concerne a Religião. Uma vez descoberta a verdade, deve-se aderir a ela com firmeza e consentimento pessoal. Não pode o homem assim, ser forçado a agir contra a consciência, nem há de ser impedido de proceder segundo sua consciência, sobretudo em matéria religiosa: “Faz-se injúria por tanto à pessoa humana e à mesma ordem estabelecida por Deus em favor dos homens, ao negar ao homem, a livre prática da Religião, na sociedade, sempre que esteja a salvo, a justa ordem pública”. (Vaticano II, págª 602, 603, nº 1541).

II – Os Bispos, Sucessores dos Apóstolos.
A missão divina confiada por Cristo aos Apóstolos, deverá durar até ao fim dos séculos, uma vez que, o Evangelho, que eles devem transmitir é para a Igreja, em todos os tempos, a fonte de toda a vida. Por isto, os Apóstolos cuidaram de INSTITUIR SUCESSORES. Para que a missão que lhes fora confiada, continuasse após sua morte, os Apóstolos impuseram a seus cooperadores imediatos, como por testamento, o múnus de completar e confirmar a obra por eles iniciada.
Entre os vários ministérios exercidos na Igreja, desde os primeiros tempos, conforme a tradição, e lugar principal é ocupado pelos que foram constituídos no Episcopado, para que conservem a Semente apostólica por uma sucessão ininterrupta, desde o começo. Conforme atesta Santo Irineu, a tradição apostólica é manifestada e guardada, em todo o mundo, pelos Bispos instituídos pelos Apóstolos, os quais são seus sucessores até nós.
Então o múnus que é exercido pelos Bispos, de apascentar a Igreja deve ser exercido para sempre pela Sagrada Ordem dos Bispos, que, por instituição divina, Sucedem aos Apóstolos como pastores da Igreja e, quem os ouve, ouve a Cristo, e, quem os despreza, despreza a Cristo. Os Apóstolos foram enriquecidos por Cristo com especial efusão do Espírito Santo, descendo sobre eles (Actos 1, 8; 2, 4; João 20, 21-23). E eles mesmos transmitiram aos seus colaboradores, mediante a imposição das mãos, este dom espiritual (1 Timóteo 4, 14; 2 Timóteo 1, 6-7), que chegou até nós pela sagração episcopal. Confere-se pois, por este Sagrado acto solene e litúrgico, a plenitude do Sacramento da Ordem, sumo sacerdócio, ápice do ministério sagrado. Mediante a imposição das mãos e as palavras da sagração, é concedida a graça do Espírito Santo e impresso o carácter sagrado e eterno, de modo que os Bispos representam o próprio Cristo, Mestre, Pastor e Pontificie e agem em seu nome. É ofício dos Bispos, receber, pelo Sacramento da Ordem, novos eleitos no Corpo Episcopal. Para que o Evangelho sempre se conservasse inalterado e vivo na Igreja, os Apóstolos deixaram, como sucessores, os Bispos, a eles, transmitindo seu encargo de magistério.


CONCLUSÃO

Pelo que foi exposto acima concluímos que, sendo o Bispo, o sucessor legítimo dos Apóstolos, pela sagração e imposição das mãos, ele, Bispo, transmite, na plenitude do seu sacerdócio, a sua mesma sucessão. Assim sendo, as Igrejas Ortodoxas, antes separadas e agora unidas, são verdadeiras, genuínas, porque receberam a sucessão legítima de Bispos legítimos. Podemos comparar com a muda retirada do tronco da árvore, que por sua vez, cultivada, produz as mesmas flores e os mesmos frutos da árvore original e transmite para sempre a sua vida e sua espécie a todas as mudas que lhe forem retiradas e cultivadas. 
Vejamos agora, de modo particular, a nossa Sucessão (legítima, indiscutível) Apostólica transmitida também aos demais Bispos, por nós sagrados.
1 – Recebemos o Sacerdócio a 18 de Dezembro de 1958 de Dom Jorge Alves de Souza, sagrado pelo saudoso Dom Carlos Duarte Costa, (Católico Romano) sagrado pelo Cardeal Leme, sagrado pelo 
Cardeal Arcoverde, este sagrado pelo Cardeal Rampolla, que fora Sagrado pelo Papa Leão XIII.
2 – Bispo: Com o falecimento de Dom Jorge Alves de Souza, o Venerável Bispo, 
DOM Carlos Duarte Costa, nos conferiu a plenitude Sacerdotal (Sagração). Dom Carlos Duarte Costa fora sagrado pelo Cardeal Leme, e este, pelo Cardeal Arcoverde, que por sua vez, recebeu a sagração do Cardeal Rampolla, sagrado pelo Papa Leão XIII (?). A nossa Sagração Episcopal ocorreu no dia 05 de Junho de 1960, no Rio de Janeiro, sendo consagrantes os seguintes Bispos:
Dom Pedro dos Santos Silva, Dom Luis CastilLo Mendes , presentes o Bispo Dom António Barbosa Sansão(bispo C.Romano), clero, autoridades e grande número de fiéis.
Esta é a nossa sucessão directa da Santa Igreja Católica Apostólica Romana.
3 – Arcebispo: Primaz do Brasil. Sua Eminência Reverendíssima 
Dom Eusébio Pace é o actual Exarca Apostólico para Europa e América Latina, da Santa Igreja Ortodoxa Americana, elevado à dignidade de Metropolita. O insigne arcebispo recebeu Sucessão Apostólica das veneráveis mãos de Sua Beatitude, o Patriarca Ortodoxo Americano WolodymirI, fazendo parte do Santo Sínodo, cuja sede fica em Nova York. O venerável patriarca tem sucessão directa da antiga e tradicional Igreja Oriental Ortodoxa Ucraniana. Traz portanto, esta Santa Igreja, a Sagrada Sucessão da primitiva Igreja fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo, em Jerusalém e organizada para manter-se através dos séculos, pelos Santos Apóstolos, dos quais somos os legítimos continuadores. Isto posto, por circunstâncias históricas, quando da nossa elevação à dignidade de Arcebispo, na mesma ocasião em que fomos colocados a frente do Governo Primacial do Brasil, o que ocorreu no dia 29 de Outubro de 1970 na Capital de São Paulo, recebemos solenemente, com observação integral de todas as rubricas as Santa Liturgia Ortodoxa, das mãos do Exarca Dom Eusébio Pace, a transmissão do múnus arquiepiscopal, que nos coloca agora, na corrente da Sucessão Oriental.
Temos portanto, em nosso poder, significativamente teológico dizer, dois Báculos pastorais: o Cajado de Pedro e o Bastão de André. Dois irmãos por laços sanguíneos e ligados pela Cruz de Cristo. Jamais poderiam estes irmãos, viver, em hipótese alguma separados.
Em suma, fugindo de qualquer pretensão personalista, levamos ao conhecimento de todos os irmãos em Cristo, desta maneira, a legitimidade de nossa autoridade Apostólica e insofismável dignidade Episcopal. São válidos longe de todos e qualquer resquícios de dúvida, todos os nossos actos litúrgicos e Sacramentais, independendo absolutamente, de qualquer reconhecimento ou consideração da parte de Organizações divergentes, convencionais e na maioria das vezes medievais. O facto, contra o qual inexiste argumentos, e este, à cadeia de Sucessão Episcopal não se quebrará jamais, porque teve o seu princípio em Cristo, A Pedra Angular, e permanecerá através de todos os séculos, como Igreja, Una, Santa, Católica e Apostólica. 

Não há pois, Igrejas separadas, um só é o rebanho e somente um Pastor, eterno, cósmico, O Cristo de Deus.
São Paulo, 05 de Julho de 1973.

Dom Milton Cunha


 O Arcebispo Primaz Dom Armando
tem verdadeira sucessão Apostólica Romana
e Católica Oriental recebidas das Mãos de Dom Milton Cunha.
Primaz no Brasil da Igreja Católica Ortodoxa Americana


DOM ARMANDO

Arcebispo Primaz Católico Ortodoxo da Ibéria (Portugal y Espanha)

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FUNDAÇÃO CANÓNICA DA IGREJA APOSTÓLICA CATÓLICA ORTODOXA



A Igreja Apostólica Católica Ortodoxa é uma confissão religiosa fundada em Portugal no ano de 1990,registada no Ministério da Justiça sob o nº214, o Arcebispo Dom Armando, quer dar aos portugueses de formação Católica, descontentes com a sua Igreja, uma possibilidade de conhecer a doutrina ortodoxa e por ela poder optar. Assim, Dom Armando recebeu das mãos do Arcebispo da Igreja Católica Ortodoxa Americana no Brasil, Dom Milton Cunha, a sucessão Apostólica e a sagrada ordenação Episcopal no Santuário do Menino Jesus de Praga em São Paulo tendo como Bispo Co-Sagrante Dom João de Santo Amaro.

Com esta sagração, recebe a dupla sucessão apostólica Romana e Ortodoxa e assim opta por       recriar na sua jurisdição o ritual de S. Martinho de Dume ou Bracarense, rito muito antigo e que pela influência de Frei Bartolomeu dos Mártires, Arcebispo de Braga, foi mantido pelo Concilio de Trento como rito venerável. Assim se fundou uma igreja ortodoxa ocidental para os fiéis do ocidente que não podem ser obrigados a celebrar o rito bizantino de São João Crisóstomo, o qual desconhecem e de que que nada percebem. A igreja ortodoxa sempre respeitou a celebração da Santa Missa na língua própria de cada nação e em ritual conhecido, como o que foi criado para os eslavos por S. Cirilo e S. Metódio.

Objectivos
Esta igreja quer-se para todos em Portugal Verdadeira Igreja de Cristo, proclamando a palavra de Jesus sem qualquer alteração como é de tradição desde a antiguidade. A fé e as verdades são sempre novas não precisam de ser alteradas por concílios particulares de Igrejas que só se representam a si próprias e não o todo ecuménico.
Fundamentos

Esta igreja tem os ensinamentos da sua Fé, estão fundados na Fé Católica e Ortodoxa, que estão resumidos no texto inicial e inalterável do Símbolo da Fé (chamado Credo de Nicéia), formulado no século IV pelos dois primeiros Concílios Ecuménicos de Nicéia e Constantinopla, confessando “o Pai, o Filho e o Espírito Santo, Trindade Consubstancial e Indivisível”.

Crença em “um só Deus, Pai Todo-Poderoso, Criador dos Céus (mundo real mas invisível e imperceptível aos nossos sentidos, mundo angélico) e da Terra (mundo visível). Esta criação deve ser compreendida no sentido mais forte e mais rico do termo, não como uma organização a partir de elementos caóticos preexistentes mas como Criação pura, do nada da vontade única da Trindade.

Crença em “um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Único de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos, gerado, não criado, consubstancial ao Pai (da mesma essência que Ele, logo Deus), por quem tudo foi criado.

Crença na Encarnação do Filho de Deus (o Verbo) que por nós homens (Deus fez-se Homem para que o Homem fosse deificado) e para a nossa salvação, desceu dos Céus e encarnou pelo Espírito Santo no seio de Maria, Virgem, e se fez Homem (quer dizer que assumiu, no seu Amor, a totalidade da natureza humana, exceptuando o pecado). As duas naturezas, a divina e a humana subsistem em Cristo “sem confusão nem separação” (segundo o dogma do 4º Concílio Ecuménico de Calcedónia, no século V).

Crença na crucifixão, na morte e na ressurreição de Cristo, acontecimentos anunciados nas Sagradas Escrituras pelos Profetas e ocorridos “sob Pôncio Pilatos”, momento histórico central da nossa salvação.

Crença na “subida aos Céus” do Senhor, na Sua Humanidade glorificada. Sentado à direita do Pai, fonte de tudo para todos, Ele virá dos Céus em Glória (visivelmente,

Todo-Poderoso) para “julgar os vivos e os mortos” (no dia final da História do Mundo).

Crença no “Espírito Santo, Senhor e fonte de Vida, que procede do Pai e não do Pai e do Filho, e com o Pai e o Filho recebe a mesma adoração e a mesma glória. Foi Ele que falou pelos profetas (por profetas, a Igreja entende os do Antigo Testamento e igualmente os Padres da Igreja, os Santos inspirados por Deus, os Santos Concílios Ecuménicos, até aos nossos dias).

Crença na “Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica”. Desde sempre, desde os Apóstolos até hoje, a IGREJA CATÓLICA E ORTODOXA viveu sob a forma “colegial”, à imagem e semelhança da Divina Trindade, donde a existência, em perfeita sintonia de Fé, de Igrejas canônicas e administrativas independentes, mas ligadas entre si pela mais estrita observância dogmática, sem nenhum outro Chefe Supremo e Infalível senão o Senhor Jesus Cristo.

Nós, como Igreja Católica e Ortodoxa, fiel à Tradição milenar e doutrinal evangélica, não aceitamos uma “Primazia Universal” seja que Bispo for sobre todos os outros.

Crença em que só o Senhor é Cabeça da Igreja e o Único Pastor Universal.

Crença em um só Baptismo para a remissão dos pecados e espera a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há-de vir”.

Destes fundamentos dogmáticos seguem-se algumas formas essenciais de ensinamento e piedade Ortodoxa: a Veneração da Virgem Santa Maria, toda Santa e toda Pura, obra prima da Criação, representante da humanidade transfigurada e Mãe do Filho de Deus. Para a Igreja Ela está acima dos Querubins e dos Serafins, pois, tendo nascido com pecado original, por sua vontade livre nunca pecou. A Veneração dos Santos, imagens de Deus, chegados pelos seus esforços e pela graça (vontade livre do homem aderente à vontade de Deus) à semelhança divina. A Veneração dos Sagrados Ícones, que nos leva, pela contemplação de uma imagem, ao objecto representado. Não se trata de uma representação imitativa, mas de uma de uma “significação”. O pintor de Ícones (imagens) não deve inventar (para respeitar a imagem significante tradicional) nem decalcar sobre outros já existentes (para respeitar a liberdade da arte e a sua diversidade).

A veneração dos ícones está ligada à esperança da transfiguração da natureza visível. O 2º Concílio de Nicéia (7º Santo Concílio Ecuménico) em 787, aprovou contra os Iconoclastas (destruidores de imagens) a veneração dos Sagrados Ícones que enraízam a sua existência no mistério da Encarnação, condenando toda a veneração a estátuas que imitassem a natureza visível (os rostos dos Santos) como idolatria.


FUNDAÇÃO HISTÓRICA DA IGREJA 

É importante dizer, e duma forma clara afirmar, que a presença da Igreja Ortodoxa em Portugal não é uma novidade surgida nos anos sessenta do século XX. A Igreja Ortodoxa existe em território peninsular ibérico desde a passagem por estas paragens do Santo e Ilustríssimo Apóstolo Paulo, o das Divinas Palavras, que tendo prometido vir ao Extremo Ocidente (cf. Epístola aos Romanos 15,24 e 28), aqui cumpriu a sua palavra (cf. as obras adiante citadas). Ela volta, depois, a Portugal, qual Fénix renascida das cinzas, na segunda metade do séc. XX.

Faz parte da História da Igreja Ortodoxa em Portugal não só a visita do Apóstolo como também a História dos Ilustríssimos Arcebispos Bracarenses e Primazes das Espanhas que, duma forma regular e avisada, combateram heresias e viveram a Ortodoxia.

Entre estes homens que em Braga tiveram o seu Trono Arquiepiscopal, convém distinguir S. Pedro de Rates, seu primeiro Bispo, sagrado por S. Paulo; S. Martinho de Dume, também Arcebispo de Braga, que S. Gregório de Tours louvava como o mais Santo, o mais intrépido Pastor e a maior Luz teológica da Igreja no seu século (VI), no Ocidente; também convém recordar S. Frutuoso de Braga; e o enorme vulto da Igreja, o Senhor Dom João Peculiar, que foi co-fazedor destes Reinos com o seu primeiro Rei, Dom Afonso Henriques.

Por isso tudo afirmamos, sem medo de errar, que a Ortodoxia, em 1968, voltou a uma Casa que fora sua, para se instalar sem falsos preconceitos ecumenistas e nela permanecer, assim Deus a ajude, assim os homens transmitam a sua herança, até à Parusia.

A longevidade da Ortodoxia da Igreja Peninsular (que constatamos ter alcançado o século XII, quando em algumas Igrejas do Ocidente, já no século IX, se perfilhavam algumas heresias) está sem dúvida alguma alicerçada na coragem e na tenacidade que os seus Bispos – ao longo de todo o I milénio – demonstraram ter, pugnando sempre pela salvaguarda da Tradição e Teologia Ortodoxas. Quando afirmamos a veracidade da Fundação Apostólica da nossa Igreja, não somos impelidos, ao fazê-lo, por nenhuma certeza infundada, nem tão-pouco por uma arbitrariedade despropositada; comprovamos unicamente – ao redescobrirmos o passado glorioso desta Igreja – a existência de factos e acontecimentos que, por si só, bastam para legitimar o que temos vindo a afirmar.

São Paulo, cujas idoneidade, seriedade e acção pastoral dispensam considerações, na sua Epístola aos Romanos diz: “tendo já há muitos anos grande desejo de ir visitar-vos, fá-lo-ei quando for às Espanhas [isto é, Península Ibérica, Portugal e Espanha]; pois espero ver-vos de passagem e por vós ser encaminhado para lá, depois de ter usufruído um pouco da vossa companhia... Tendo, pois, concluído isto, e havendo-lhes consignado este fruto, de lá, passando por vós, irei às Espanhas” (Rm. XV,23-24;28).

Esta viagem do Santo Apóstolo, embora tenha sido programada por volta do ano de 61 da nossa era, só fora concretizada entre os anos 64 e 66. Os Judeus (que haviam morto Sant’Iago, Irmão de Cristo, no ano 42), perseguem São Paulo, conseguindo este salvar-se por milagre: salvo pelos Romanos, é por estes conduzido à prisão em Cesareia, onde fica dois anos. Sendo processado pelo Procurador Pórcio Festo, apela para Roma na qualidade de cidadão romano. A apelação foi aceite, tendo o Santo Apóstolo ido para a Capital do Império, à qual chega após uma viagem atribulada que termina com um naufrágio diante da ilha de Malta. Depois da sua libertação, empreende a viagem às Espanhas, no fim da qual regressa ao Oriente, tendo sofrido o martírio em Roma, segundo a Tradição.

São Paulo – como no-lo atestam as três viagens apostólicas anteriores – viajava de barco (nunca por terra), transporte que utilizou seguramente aquando da sua vinda à Península Ibérica.

É também do conhecimento geral, que nas Espanhas a cidade mais importante, servida por um não muito distante solicitadíssimo porto comercial, era Bracara Augusta (actual Braga), cidade consular onde vivia uma numerosa colónia grega, de cuja existência São Paulo sabia, uma vez que estava familiarizado com a cultura helénica, servindo-se dela para a difusão do cristianismo.

São Clemente, Papa de Roma (88-97) menciona, no ano 96, os exemplos dos Apóstolos Pedro e Paulo, enaltecendo o trabalho missionário deste último, relatando que ele se fez “pregador do Evangelho no Oriente e no Ocidente” e que “tendo ensinado a Justiça do Evangelho a todo o mundo e tendo vindo até ao termo do Ocidente e dado testemunho na presença dos chefes, assim saiu do mundo e foi elevado até ao lugar Santo” (Cf. Epístola de Clemente aos Coríntios V,5-7).

O Santo Bispo de Roma, Clemente, era um homem que havia privado com São Paulo, testemunhando inequivocamente a sua viagem apostólica às Espanhas, razão pela qual ele afirma, lapidarmente, sem hesitações, a efectuação da mesma. Quando São Clemente diz que o Apóstolo veio até ao termo do Ocidente, está implicitamente a referir-se às praias lusitanas do nosso actual Portugal; como dissemos anteriormente, a única cidade verdadeiramente importante e conhecida era a cidade consular (Bracara Augusta), que São Paulo ao vir à Península não deixaria de visitar em primeiro lugar.

Um sábio escritor, de nome Gams, estudou detalhadamente esta questão, demonstrando através do testemunho de autores pagãos e cristãos que em toda a Antiguidade o “termo do Ocidente” ou a “derradeira Hispéria”, designa sempre e exclusivamente a parte Ocidental da Ibéria; como é do conhecimento de todos, esse território é aquele que viu nascer Portugal e onde actualmente nos encontramos.

Outro venerando documento (datado de cerca do ano 150) – o “Cânon de Muratori” – para além de incluir o Cânon Bíblico mais antigo do Novo Testamento que se conhece, refere igualmente a mesma viagem do Apóstolo São Paulo, onde pode ler-se: “Lucas narra ao bom Teófilo aquilo que se sucedeu em sua presença, ainda que fale bem por alto da paixão de Pedro e da viagem que Paulo realizou de Roma até às Espanhas”.

O Canon de Muratori é, indubitavelmente, um documento importante, uma vez que, exprimindo a opinião da Igreja de Roma em meados do séc. II, afirma a realidade da viagem de São Paulo às Espanhas.

Os Bispos sagrados por São Paulo nas Espanhas exerceram uma profícua acção pastoral e, volvido pouco mais de um século sobre a estada do Santo Apóstolo nestes territórios, o crescimento da Igreja era de tal forma perceptível que Santo Ireneu de Lião, por volta do ano 180, invocava o exemplo da Igreja das Espanhas contra os hereges.

Algum tempo depois, pelos anos de 200-206, Tertuliano, afirma que o Cristianismo se estendera até aos lugares mais recônditos da Hispânia (Cf. Adversus Iudaeos, 7.4, p. 1354).

Mais tarde (séc. IV) o intrépido e indomável Santo Atanásio o Grande redigiu o seguinte texto: “… O Santo [Paulo] era zeloso o bastante para ter ido pregar tão longe quanto o Ilírico e não se coibiu de chegar até Roma (Romanos 1,15), ou mesmo de avançar até às Espanhas, de sorte que quanto mais trabalhasse, maior pudesse ser a recompensa pelo seu trabalho” (Cf. Epistula ad Dracontium, 4, col. 528).

No mesmo sentido escreveu o Bem-aventurado Jerónimo (331-420) o seguinte: “Paulo, qual flecha do Senhor... após ter percorrido muitos países, apressa-se a dirigir-se às Espanhas e, como uma «flecha» rápida, subjuga aos pés do seu Mestre o Oriente e o Ocidente” (Cf. “Explicação do Salmo XLIV, em carta dirigida à Virgem Principia”.

O mesmo Autor escreveu, ainda: “Quando este apóstolo [Paulo] atravessa tantos mares para vir às Espanhas, prova o que ele esperava desta província” (Cf. “Carta a Lucinus”, espanhol rico, escrita no mosteiro de Belém, em 394).

A viagem por mar era muito mais rápida do que por terra e está não só na linha de coerência das três viagens anteriores, como em harmonia com o temperamento impaciente de São Paulo.

Ainda no mesmo século (IV) São Cirilo de Jerusalém escreveu: “São Paulo... levou a seriedade da sua pregação até às longínquas paragens das Espanhas” (Cf. Catequeses 17,26).

Pouco depois (séc. IV-V) o Divino São João Crisóstomo dá testemunho da mesma realidade, afirmando: [Paulo] esteve dois anos cativo, em Roma, após o que foi liberto; depois, tendo ido às Espanhas aí viu igualmente Judeus e então regressou a Roma, onde foi morto por Nero” (Cf. Comentário à Epístola aos Hebreus, Prefácio, col. II).

O florescente estado da Igreja da Península, que já nos finais do século II se encontrava completamente evangelizada, quando a Igreja da Gália (actual França) ainda nem sequer estava em formação, denota ter recebido um impulso que vislumbramos em todas as Igrejas de Fundação Apostólica.

Somente nos séculos IX e X, altura em que Roma tentou, de uma forma mais visível, conglomerar em torno do seu Pontífice a força política requerida para com êxito poder hegemonizar as restantes Igrejas de Europa Ocidental, é que a Fundação Apostólica da Sé Bracarense, e por conseguinte da Igreja das Espanhas, fora posta em causa. Entende-se bem a razão que terá levado Roma a agir neste sentido; reclamando-se a única Sé de Fundação Apostólica Ocidental, pretendia que lhe fosse reconhecida uma particularidade que (segundo Roma) iria conferir-lhe uma Primazia, não de Honra (como até então), mas de Jurisdição efectiva sobre as outras Igrejas, pondo termo à Autocefalia de cada uma. Roma tentava legitimar, em parte, as suas pretensões hegemónicas, pelo simples facto de se proclamar, em todo o Ocidente, a única Igreja fundada pelos Apóstolos. Quanto à Igreja da Hispânia, no período que se seguiu à invasão dos Moiros, em 711, ficou assaz debilitada, conseguindo no entanto permanecer fiel à Ortodoxia até ao século XII.

A Fundação Apostólica da Igreja de Portugal e das Espanhas é, antes de mais, um motivo de profundo regozijo e sentida alegria, porque esteve há 2.000 anos, no meio deste povo, um Apóstolo; depois, trata-se de uma Justiça Histórica que não pode nem deve ser escamoteada.

Para todos aqueles que com sinceridade se abeirarem da História da Igreja Peninsular no I milénio, a sua Fundação Apostólica não pode, de forma alguma, ser questionável; ela é-lhe outorgada pelo Santo Apóstolo Paulo, havendo sido testemunhada por todas as Igrejas do Ocidente, suas irmãs, estando nelas incluída a Igreja de Roma, como o testemunha São Clemente (88-97), logo no século I, confirmada por inúmeros Padres da Igreja, quer Ocidentais quer Orientais, como o demonstram seguramente os exemplos supracitados.

A viagem de São Paulo às Espanhas era uma realidade aceite, igualmente, por todas as Igrejas do Ocidente, e disto nos dá testemunho uma carta do Papa Gregório VII (1073-1085), dirigida aos Reis Afonso VI de Castela e Sancho II de Navarra, da qual citamos o seguinte extracto: “Como o Apóstolo Paulo dê a entender que veio às Espanhas e depois se afirme que foram sagrados sete bispos pelo mesmo Apóstolo para instruírem os povos desse País, os quais, destruída a idolatria, fundaram a cristandade, plantaram a religião”, etc.; e mais abaixo: “E assim como não duvidais que daqui (isto é, de São Paulo e dos discípulos por ele sagrados) recebestes o princípio da Religião Católica”, etc.

Donde se infere que Gregório VII afirma o que é por Roma tido como certo; os dois Reis de Castela e Navarra, Afonso e Sancho, não ignoravam, nem ainda duvidavam, que de São Paulo e dos seus discípulos receberam as Espanhas os princípios da Fé e da Religião Católica, o que demonstra que esta era no seu tempo a Tradição das Igrejas do Ocidente; demais, dizendo que a missão dos Sete Bispos fora dada por São Paulo, não só precisa a data do nascimento, mas esclarece também que o trabalho do Apóstolo fora continuado e que as Igrejas por ele fundadas desde logo se expandiram por toda a Península Ibérica.

O mesmo é veiculado numa obra de grande envergadura, em cinco volumes, encomendada por Afonso X de Castela e Leão, o Sábio e compilada por Bernardo de Brihuega na 2ª metade do séc. XIII, da qual sobreviveu tão-somente um volume, em tradução portuguesa, num códice alcobacense de 1442-1443 onde (depois de mencionar os dois anos em que São Paulo viveu em Roma em residência guardada) pode ler-se: “...desde esses anos adiante, viveu ele dez anos mais, a seu talante e à sua vontade, sem guarda alguma, pois andou por Roma, pela Itália e pelas Espanhas pregando o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo” (Cf. Vidas e Paixões dos Apóstolos, f. 191c-192a, Vol. II, pág. 100, ed. crítica e estudo por Isabel Vilares Cepeda, série Textos Medievais Portugueses-1, Inst. Nac. Investig. Científica, Centro de Linguística da Universidade de Lisboa, Lisboa 1982).

Por último resta-nos citar o Cónego J. Augusto Ferreira (sécs. XIX e XX), que na sua obra intitulada “Memórias para a História dum Cisma” afirma lapidarmente que “São Paulo, livre das suas cadeias, fez a viagem às Espanhas, com o fim certamente de completar a missão que havia recebido, de pregar o Evangelho a todos os gentios. Esta viagem marca o apogeu da sua vida, depois da qual o Apóstolo poderia terminar os seus trabalhos, porque a palavra de Deus tinha chagado às colunas de Hércules, limite do Império Romano e do mundo conhecido.

São Paulo não veio às Hespanhas de arribada ou por uma destas contingências da sorte inerentes à fatalidade das cousas.

São Paulo projectou e calculou serena e deliberadamente esta viagem. Sobre a realização da viagem de São Paulo às Hespanhas não pode, pois haver dúvidas algumas”.

Desde o tempo do Imperador Diocleciano (284-305) que a Igreja das Espanhas, aproveitando as divisões administrativas do Império, ficou dividida em cinco províncias eclesiásticas: Cartaginense, (capital Cartagena); Tarraconense, (capital Tarragona); Bética, (capital Sevilha); Lusitânia, (capital Mérida); e a Galécia, (com a capital em Braga).

Cada uma destas cinco províncias eclesiásticas era presidida por um Metropolita, sendo o Metropolita Primaz das Espanhas o de Braga.

No actual território português encontravam-se as províncias eclesiásticas da Galécia e da Lusitânia, conhecendo-se desta época (séc. IV) os Bispos Vicente (300) e Itácio (380-386) de Ossónoba (actual Faro); o Bispo Quinciano (300) de Évora e o Bispo Potâmio (357) de Lisboa.

Dois séculos depois, em pleno domínio suevo, a Metrópole de Braga contava ao seu interior perto de vinte dioceses, das quais citamos apenas algumas: Lugo, Orense, Astorga, Iria, Tuy, Britónia, Conímbriga, Viseu, Dume, Lamego, Porto, Egitânia, etc. A metrópole de Mérida tinha como dioceses sufragâneas: Pax Julia (actual Beja), Lisboa, Ossónoba, Caliábria, Cória, Évora, Ávila e Salamanca.

Os pormenores em relação às várias vertentes da vida cristã nesta época não são muito abundantes. Podemos não obstante afirmar que, em princípio do século V, toda a população hispano-romana se tinha convertido ao cristianismo.

Em meados do século VI, todo o povo suevo, mercê da profícua acção pastoral de São Martinho de Dume, Metropolita Primaz das Espanhas, entra na Igreja Cristã. Ainda no mesmo século, Recaredo rei dos visigodos, com todo o seu povo, graças ao trabalho missionário de São Leandro, Bispo de Sevilha, recebe o Baptismo.

No início do século V, devido à debilidade das estruturas do Império Romano do Ocidente, os povos bárbaros, que se haviam acantonado ao longo das suas fronteiras, fazem diversas incursões em território imperial. De todos esses povos bárbaros, os primeiros a transpor os Pirinéus e a entrar na Península, após haverem assolado as Gálias, são os Alanos, os Vândalos e os Suevos (409). Ao fim de algum tempo de indescritível violência à qual submeteram o povo hispano-romano, decidiram partilhar entre si as várias províncias das Espanhas, nelas vivendo pacificamente a partir do ano 411: os Alanos ocuparam a Lusitânia e a Cartaginense; os Vândalos e os Suevos instalaram-se na Galécia; os Silingos (uma tribo dos Vândalos) decidiram-se pela Bética. A Tarraconense, que então ficara na posse dos Hispano-Romanos, em 416 era ocupada pelos Visigodos, chefiados por Ataúlfo.

Em breve sobrevieram lutas entre os invasores determinando o afastamento de alguns. Os Alanos e os Silingos foram aniquilados no ano 418 pelos Visigodos, tendo os escassos sobreviventes encontrado refúgio junto dos Vândalos, os quais, por sua vez, se deslocaram da Galécia para a Bética, passando em 429, sob o comando de Geiserico, para a África. Na Península Ibérica ficaram então três povos: os Hispano-Romanos, os Visigodos e os Suevos.

Quando chegaram à Galiza, os Suevos eram praticamente todos pagãos e o seu estabelecimento no Noroeste da Espanha perturbou profundamente a vida dos cristãos, sendo muitos dos membros do clero obrigados a abandonar as suas paróquias. São Toríbio de Astorga, regressando de uma peregrinação ao Oriente, surpreendeu um recrudescimento da heresia priscilianista na província da Galécia por essa altura.

Santo Isidoro de Sevilha e Santo Idácio de Chaves informam-se que Requiário fora o primeiro Rei Suevo a converter-se ao cristianismo mas, apesar deste acontecimento, novos motivos de dissidência religiosa surgiram no reinado de Remismundo, pelo ano 465, quando um bispo ariano de nome Ajax, sob a protecção dos Visigodos, entrou nas Espanhas, arrastando o Rei e todo o seu povo para o arianismo, onde permaneceu perto de um século.

Desde o início da invasão dos povos bárbaros até ao fim da primeira metade do século VI, a província da Galécia atravessou uma grande crise político-religiosa, desde a perseguição dos cristãos pelos fanáticos arianos até à profanação dos templos e mosteiros; a própria liturgia ressentiu-se profundamente com toda esta desordem.

De todos os povos bárbaros que invadiram a Península, os Visigodos eram os que haviam tido um maior contacto com o cristianismo. Contudo, no século IV vieram a decidir-se pelo arianismo, devido à acção do bispo ariano Ulfila (311-383) que havia sido sagrado por Eusébio de Nicomédia. Ulfila traduziu toda a Sagrada Escritura e textos litúrgicos para a língua goda, exercendo uma enorme influência sobre os povos godos. Em 414, ao passarem para as Espanhas, os visigodos traziam consigo muito clero ariano, o qual, sob a protecção dos príncipes bárbaros, organizou o culto e edificou igrejas. A guerra que se desencadeara entre os Visigodos e os Suevos teve como consequência imediata o saque e a destruição dos templos cristãos, como se verificara em Braga e em Astorga em 456. As perseguições abrandaram um pouco sob os reinados de Eurico (466-484) e de Alarico (484-507). Seguiram-se à morte do Rei visigodo Alarico alguns anos de paz, que a Igreja peninsular aproveitou para reorganizar a distribuição e colocação do clero, dedicando-se também a um profundo trabalho litúrgico que São Martinho de Dume viria impulsionar. Fora esta a tarefa encetada pelos Concílios locais de Tarragona (516), Gerona (517), Lérida, Valência (524) e Toledo (527).

Os visigodos até ao ano 550 não tinham capital fixa nas Espanhas. É o Rei Atanagildo (544-572) que a vai estabelecer pela primeira vez em Toledo. Com este Rei tem início a época de esplendor da monarquia visigótica. É igualmente com este Rei que Bizâncio retoma parte dos territórios da Península, principalmente junto do litoral, com cidades como Cartagena, Málaga, Cádis, Sevilha e Ossónoba, entre outras, que desde então ficam sob a jurisdição do Império Romano do Oriente, assim permanecendo até o século VII.

Atanagildo continuou com a sua política de tolerância e pensa-se mesmo que terá recebido o baptismo secretamente.

Quando o seu irmão Leovigildo (572-586) sobe ao trono, nova crise político-religiosa eclode nas Espanhas. Casara Leovigildo com Teodósia, a qual, segundo se pensa, seria tia de São Leandro. Leovigildo teve dois filhos: Hermenegildo e Recaredo. Pela morte da Rainha, o Rei casara com Gosvinta, viúva de Atanagildo e fanática ariana. Para evitar dissensões familiares, uma vez que Hermenegildo, seu filho, havia casado com uma princesa cristã, Ingonda, a qual desde logo incorreu no desagrado de Gosvinta, Leovigildo decidiu associar os seus dois filhos ao governo, ao mesmo tempo que os afastava da Corte, enviando-os para outras províncias.

São Leandro baptizou o príncipe Hermenegildo, que imediatamente declarou guerra a seu pai. Este por sua vez instaurou uma nova era de perseguições, enviando bispos para o exílio, favorecendo a apostasia e confiscando os bens da Igreja. Durante um período de seis anos os visigodos cindiram-se em dois reinos, até que Hermenegildo, cercado em Córdova, fora por seu pai destituído de todas as dignidades, despojado das suas funções e enviado para Valência. Depois da sua transferência para Tarragona, é encerrado na prisão onde, após se terem revelado infrutíferas todas as pressões e torturas para que de novo aceitasse o arianismo, foi assassinado a 13 de Abril do ano de 585. A Igreja venera-o, desde então como Mártir.

Nesse ano de 585, seu pai, Leovigildo, conquista a Galiza, procurando que os Suevos aceitem a heresia ariana, tendo provido as Sés de Lugo, Tuy, Porto e Viseu com bispos arianos. À morte de Leovigildo (em 586) toda a Península estava sob domínio visigótico, com excepção dos territórios que dependiam directamente de Bizâncio.

Nesse mesmo ano sobe ao trono o Príncipe Recaredo (586-601). Dez meses depois receberia o baptismo, chamando todos os bispos exilados, entre os quais figurava São Leandro, que de 579 a 586 se tinha refugiado em Constantinopla, onde privou de perto com o Imperador Maurício (539-602). De seguida Recaredo exortou os bispos arianos a abandonarem a heresia, reintegrou os bispos cristãos nas suas Sés e devolveu à Igreja todos os bens dos quais havia sido espoliada.

Em 589, após ter reprimido todas as rebeliões fomentadas por Gosvinta, o Rei Recaredo achou por bem fazer proclamação oficial da sua adesão ao Cristianismo. A 4 de Maio de 589 reunia-se em Toledo aquele que viria a ser o III Concílio daquela cidade, onde estiveram presentes 62 bispos, além dos representantes de outros 5. Presidiu o Concílio o Metropolita Massona de Mérida da província da Lusitânia. Recaredo inaugurara a abertura do Concílio com um discurso e uma declaração de fé, na qual, infelizmente, estava inserida a heresia do Filioque, que nos séculos futuros alastraria por todas as Igrejas do Ocidente. Neste Concílio foi condenado o arianismo e redigiram-se 23 cânones disciplinares. O Rei fora o primeiro a subscrever as actas conciliares, dando foros de lei às decisões do Concílio. O discurso de encerramento foi pronunciado por São Leandro de Sevilha.

Depois do III Concílio de Toledo e dos sete que o precederam no século VI, inúmeros outros viriam a ter lugar durante a monarquia visigótica. No século VII reúnem-se em Toledo 14 Concílios, sendo 12 nacionais e 2 provinciais e 1 Concílio provincial em Braga sob a presidência do Arcebispo de Braga e Primaz das Espanhas Leodecísio, que fora o III bracarense. A presidência dos Concílios reunidos em Toledo repartiu-se entre os Metropolitas de Braga, de Mérida e de Sevilha.
Os Concílios acima mencionados trataram essencialmente de questões disciplinares, tendo redigido perto de 200 cânones, na medida em que as graves heresias que careciam de uma apreciação teológica haviam sido debeladas no século VI.

Bom será realçar que desde a Fundação Apostólica da Igreja Peninsular por São Paulo no século I até à invasão dos Moiros em 711, a Autocefalia das Espanhas é incontestável, não se vislumbrando em nenhum acto eclesial desta Igreja subordinação alguma face a Roma. Desde a nomeação dos seus Metropolitas no princípio do século IV e da divisão da Península em Províncias eclesiásticas, até à sagração dos seus Bispos, convocação e presidência dos Concílios nacionais ou provinciais e eleição dos seus Primazes, age sempre de acordo com os princípios subjacentes a uma Igreja Autocéfala. No decorrer de toda a fase de ocupação moira, as relações que a Igreja das Espanhas mantinha, não só com Roma como com Constantinopla, são interrompidas. Quando no início do século XII estas relações são reatadas, as Espanhas descobrem uma Igreja de Roma separada das Igrejas Orientais, completamente diferente daquela que haviam conhecido até ao século VIII, autocrática e despótica, utilizando o poder secular como meio para atingir os seus objectivos hegemónicos.

Após a morte de Maomé (632), os Árabes empreenderam uma guerra de conquista que em menos de um século lhes granjearia um imenso império, estendendo-se este desde o oceano Índico até ao Atlântico.

Depois de submetidos a Pérsia, o Egipto e a Síria, voltaram-se para o Norte de África, conquistando todo esse extenso território.

Terminada esta empresa, os seus olhos galgaram o Mediterrâneo e avistaram as Espanhas. Motivados pelos sucessos das campanhas anteriores, logo esboçaram planos para a anexação da Península. No ano de 711, entre Abril e Maio, desembarcaram na margem Sul da Ibéria 7.000 mouros e berberes, chefiados por Taric, que imediatamente se apoderaram de Gibraltar, Carteia e Algeciras, prosseguindo até Córdova.

Dom Rodrigo, sucessor do Rei Vitiza (694-709), apesar de não haver conseguido sanar as dissensões internas que o opunham a um outro filho de Vitiza (que se havia proclamado pretendente ao trono visigodo), conseguiu contudo reunir um poderoso exército, indo ao encontro dos invasores.

Entretanto, Taric recebera reforços consideráveis. A batalha entre ambos os exércitos travou-se nas margens do rio Guadibeca, ou Barbate, a 19 de Julho do ano 711.

Dom Rodrigo – traído por parte dos seus homens – desapareceu. Os restantes soldados morreram em combate ou fugiram.

No ano seguinte um reforço de 18.000 combatentes viria engrossar as hostes invasoras e em 7 anos – com excepção de uma pequena região montanhosa no extremo Norte – onde se refugiou Pelágio com alguns sobreviventes do exército de Dom Rodrigo – toda a Península ficava submetida aos Mouros.

Desde a data da conquista até 755, toda a Ibéria passou a constituir uma província (emirato) do califado de Damasco, sendo dirigida por um governador.

Com a anexação da Península, os Cristãos sofreram sérios revezes, sendo privados da sua antiga liberdade. Doravante, humilhados pelos Mouros, foram espoliados das suas terras, os seus bens confiscados, as suas igrejas e mosteiros destruídos, com excepção de alguns, aos quais aprouve concertar pactos com os invasores. A estes, mediante uma dupla contribuição (territorial e pessoal) era-lhes permitido o “livre exercício de culto”, não sem frequentes intromissões e exigências dos conquistadores.

Em 755, chega à Península o príncipe omíada Abderramão I, inaugurando em Córdova a dinastia dos príncipes omíadas, independentes de Damasco, que continuaram a chamar-se Emires, até que Abderramão III (912-961) tomou o título de Califa.

O Califado de Córdova foi extinto no ano de 1031.

Exceptuando os reinados de Abderramão II e de Mohamede I – ambos ligados a violentas e sangrentas perseguições – os Cristãos usufruíram de um período de relativa tolerância.

Todavia, a forçada vizinhança com muçulmanos e judeus permitiu que entre os cristãos moçárabes (cristão em território ocupado pelos muçulmanos) se criasse um ambiente propício à lassidão dos costumes e ao desrespeito do dogma. Assim, no século VIII, propagaram-se nas Espanhas algumas heresias concernentes à Santíssima Trindade.

Durante esta época difícil da existência da Igreja das Espanhas, apraz-Nos registar a acção de Santo Eulógio, que serviu de barreira intransponível aos crescentes atropelos de vária ordem que assolavam a vida da Igreja. Combateu os erros doutrinais servindo-se duma intrépida apologia enaltecendo a multissecular Tradição da Igreja. Tendo sido eleito Arcebispo de Toledo, não fora no entanto entronizado, sofrendo o martírio a 11 de Março do ano 859.

Além de Santo Eulógio, muitos outros cristãos selaram com a vida a sua fidelidade à Igreja. É disto exemplo São Sezinando, martirizado em Córdova a 16 de Julho de 851 (era natural da cidade de Beja).

Com a subida ao trono de Hixeme II, em 976 (com apenas 10 anos de idade) o poder passou a ser exercido na prática pelo general Almançor, o qual viria a morrer em 1002, altura em que entra em declínio o Califado de Córdova. Em 1031 dividia-se em pequenos principados autónomos, até que de 1100 a 1145 os Almorávidas, oriundos de África, impuseram o seu domínio aos vários príncipes dissidentes; era, todavia, tarde demais para conter o avanço dos cristãos. É no tempo dos Almorávidas que a Monarquia Lusitana vai nascer.

Os Cristãos Moçárabes Lusitanos
Em 713, Abde Alaziz, filho de Muça, conquistava as cidades de Viseu, Coimbra e Santarém. Mas os Moçárabes desta faixa peninsular eram dos mais inconformados e insubmissos, tendo protagonizado várias insurreições, uma das quais no tempo de Abderramão I (763-764), que se estendera de Santarém e Lisboa, a Beja e a Évora, tendo ainda alcançado todo o Algarve. A desagregação do Califado de Córdova deve-se, sem dúvida alguma, na sua maior parte, à temeridade e vontade indómita que caracterizaram estes cristãos.

Uma das nefastas consequências da ocupação árabe fora a crescente arabização dos moçárabes, a qual permitiu fosse possível descortinar cristãos participando nos exércitos invasores na conquista de cidades como Coimbra, combatendo os seus irmãos do Norte empenhados na Reconquista.

Passados alguns anos sobre a subjugação da Península Ibérica, perde-se o traço dos Bispos que teriam porventura permanecido sob domínio muçulmano no actual território português. A Igreja fora totalmente desarticulada na sua organização eclesiástica: os seus bispos perseguidos e martirizados; o seu clero disperso: os templos destruídos; os mosteiros saqueados e os fiéis oprimidos sob o jugo férreo dos invasores. A Igreja em territórios moçárabes só sobreviveu graças à fé inabalável desses temerários cristãos que por Ela deram a vida, jamais pactuando com a temível força invasora.

A Igreja no Território Libertado
O espírito que alentou os homens da Reconquista está magistralmente expresso num episódio narrado na “Crónica de Afonso III de Leão de Castela”. Havendo os Sarracenos mandado um exército às Astúrias (Noroeste da actual Espanha) com o fim de desalojar os cristãos, Pelágio – sabendo da sua presença – refugiou-se na Cova de Santa Maria, no monte Auseva. Ao emissário que da parte dos Sarracenos lhe foi enviado com o intuito de o convencer a inutilidade da resistência, respondeu Pelágio da seguinte forma: “– Não me alio aos Mouros nem me sujeito ao seu próprio império. Não sabes que a Igreja se compara à lua, que por algum tempo parece diminuída e depois logo volta ao seu antigo esplendor? Confiados na misericórdia do Senhor, esperamos que neste pequenino monte nasça a salvação da Hispânia”. Após o regresso do emissário ao acampamento moiro. Foi dada a ordem de começar o ataque. Mas Deus protegeu os cristãos e deu-lhes milagrosamente a vitória. Logo a seguir à batalha, Pelágio foi proclamado Rei, tendo-se edificado um santuário à Virgem Maria Mãe de Deus, no lugar em que havia tido lugar o confronto.

As circunstâncias que presidiram à ocupação do Noroeste da Península pelos Muçulmanos permanecem bastante obscuras. A Reconquista foi demorada e cheia de vicissitudes. Afonso I, no ano de 753, tomou as cidades de Braga, Porto, Viseu e Chaves. Mas como não pôde consolidar e manter estes territórios, matou os ocupantes muçulmanos, levando os cristãos para as Astúrias. Somente no reinado de Afonso III, retomada da cidade do Porto pelo conde Vimara Peres em 868, fora possível restabelecer definitivamente nessa região o domínio dos Cristãos. A Igreja em território libertado rapidamente se desenvolveu. As paróquias rurais surgiram às centenas. Em relação aos mosteiros, calcula-se que nas regiões libertadas existiriam à volta de 2.000 com uma média de 30 monges cada, o que perfaz um total de cerca de 60.000 monges para uma população que não iria além de 1.000.000. Esta apreciação permite-nos, com alguma exactidão, ajuizar a vitalidade da Igreja nestes tempos. Por volta do ano 880 eram restauradas e repovoadas as cidades de Braga, Porto, Chaves, Viseu e Lamego.

Posteriormente a esta data, o território entre Douro e Mondego foi frequentemente devassado pelas invasões mouras que pretendiam conquistar a Galiza, tendo caído em posse dos muçulmanos nos finais do século X. Fernando Magno, Rei de Leão e Castela (1037-1065) vai novamente trazer os limites dos territórios dominados pelos Cristãos até ao Mondego, tomando em seguida Seia (1055) Lamego (1057), Viseu (1058) e Coimbra (1064). Trinta anos volvidos sobre estes episódios, Afonso VI avança até ao Tejo, conquistando Lisboa, Sintra e Santarém (1095), cuja posse não logrará manter, e organiza a administração dos territórios ocupados.

Os restantes sucessos militares decorrem já dentro da Monarquia Portuguesa, desde a altura em que Dom Afonso Henriques toma definitivamente Lisboa, em 1147, até Dom Afonso III, que em 1249 conclui a conquista do Algarve.

Impõe-se ainda uma palavra sobre aquele que fora, sem dúvida alguma, um dos últimos defensores (e dentro eles o maior) da Primazia de Braga na Igreja das Espanhas – Dom João Peculiar.

Foi um dos 12 Cónegos Regrantes fundadores do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. Sagrados Bispo, ocupou a Sé do Porto, da qual passou à de Braga, por morte de Dom Payo, na qualidade de Metropolita de Braga e Arcebispo Primaz das Espanhas.

Muito cedo se viu confrontado com a questão da pseudo-primazia de Toledo, que os Arcebispos desta cidade reclamavam invocando a posição singular que Toledo teve enquanto centro administrativo de Império Visigodo. Como Dom Afonso VII, Rei de Leão e Castela, se intitulava ser o legítimo herdeiro do ideal visigótico, almejando concretizar a unificação política da Hispânia, a Sé Toledana achou oportuno – escudada pelo poder régio – reivindicar um direito que nunca lhe assistiu.

Felizmente as pretensões de Toledo encontraram em Dom João Peculiar um acérrimo e indomável opositor.

Furtou-se sempre as vontades dos Bispos de Roma – como Eugénio III (1145-1153), o qual lhe ordenara prestasse homenagem ao Primaz de Toledo, posto que naquele tempo os Bispos de Roma viam nos prelados daquela cidade o meio mais eficaz de contornar e influenciar o poder político na Península – e quando Papas como este Eugénio III, Adriano IV (1154-1159) ou Alexandre III (1159-1181) o admoestaram e ameaçaram, o temerário Metropolita de Braga partiu para Roma (onde fora não menos de 7 vezes) resistindo a todas as tentativas de coacção, removendo todas as sanções – consolidando a Autocefalia da Igreja Hispânica e salvaguardando a ancestral Primazia da mui nobre e cristã cidade de Braga. Pena foi que os seus sucessores no Sólio Metropolitano Bracarense não soubessem esgrimir com a mesma destreza – que o notabilizara – a espada inquebrantável da temeridade e da justiça, às quais jamais se eximira.

Dom João Peculiar consegue no tempo do seu pontificado restaurar as Instituições canónicas da Igreja, conferindo-lhes operacionalidade, mesmo face às constantes tentativas de ingerência exterior que já então visavam transferir para Roma o poder decisório próprio à Igreja Autocéfala das Espanhas. É ele (com o seu Sínodo) quem decide da oportunidade da abertura das dioceses; quem sagra os Bispos; quem legitima a fundação dos mosteiros – um acto por ele praticado já no fim do exercício do seu múnus episcopal é indesmentivelmente demonstrativo do seu perfil de Primaz plenamente assumido. Passado que era um ano sobre a partida para os Céus de São Theotónio, reuniu Dom João Peculiar os seus prelados diocesanos, entre os quais referimos a presença dos Bispos Dom Miguel de Coimbra, Dom Odório de Viseu, Dom Pedro de Porto e Dom Mendo de Lamego. No dia do seu aniversário a 18 de Fevereiro, fosse dos anos de 1163 ou de 1167, glorificando (canonizando) São Theotónio, que em virtudes a todos excedeu em seus dias.

O período que medeia do princípio do século IX até ao século XII foi determinante para o futuro da vida da Igreja das Espanhas. No espaço de tempo abrangido por estes três séculos, as relações assíduas da Igreja Hispânica com as demais Igrejas Cristãs Ortodoxas, são interrompidas. Entretanto, o Ocidente presenciava a metamorfose da Igreja de Roma, cujos atropelos à Tradição, deturpação dos dogmas e improvisação eclesiológica, a iriam conduzir à separação das Igrejas Orientais, em 1054.

A Imagem que a Igreja das Espanhas guardava da Igreja de Roma dos primeiros sete séculos, não foi encontrar correspondência naquela que no final do século XII lhe foi oferecer. Destruídas que começavam a ser as Instituições canónicas próprias à Igreja Hispânica no respeitante ao seu poder deliberativo local, em breve Roma iria colher os frutos do seu plano centralizador, que visava erguer em todo o Ocidente a voz incontestável do seu Bispo, o que acabaria por conseguir em parte, graças à inércia e inoperância dos Bispos diocesanos de Portugal e da Espanha e à tibieza dos seus Primazes.

  



BREVE CATECISMO CATÓLICO ORTODOXO
Esta é uma regra de oração provisória, até que o leitor possa combinar com seu padre ou mentor espiritual uma regra mais adequada às suas necessidades particulares.

Preparação

Encontre um espaço reservado em sua casa, sem circulação de pessoas se possível, para colocar alguns ícones. Será o seu “Cantinho dos Ícones”, preparado com capricho e simplicidade para ser seu local de orações.

Reserve cerca de 20 minutos para as orações da manhã e da noite.

Além desses momentos de oração, sempre ore com brevidade antes de iniciar e ao completar atividades. Sempre ore com brevidade antes e depois das refeições. Agradeça as bênçãos que receber ao longo do dia. Implore forças diante das dificuldades. Em tudo peça que o Senhor conduza sua mente, coração e vida utilizando a Oração do Coração: “Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus Vivo, tem piedade de mim um pecador”, ou sua forma breve: “Senhor, tem piedade”.

Local: Cantinho dos Ícones

Horários: Pouco depois de despertar ou antes de dormir conforme o caso;

Com reverência, acenda uma vela. Tenha atenção para não deixar papéis nem nada que pegue fogo por perto dela;

Se tiver incenso, também acenda. O incenso típico do culto cristão é o de pedrinhas de  resina aromática e não o de bastãozinho. Você poderá encontra-lo em lojas católicas romanas. Nunca compre artigos religiosos em lojas esotéricas ou dedicadas a religiões pagãs.

Quando vir o sinal , isso significa que você deve fazer o sinal da cruz naquele momento.
Faça três prostraçõe;Se não puder se abaixar por questões de saúde ou dores, fazer uma reverência inclinando a cabeça.

Permaneça de pé em silêncio por alguns segundos pacificando o coração;


Regra de Oração

Orações Iniciais

Em Nome do Pai, Filho e Espírito Santo, amém!
Glória a Ti Senhor, Glória a Ti!
Se for o período entre a Páscoa e a Ascenção (40 dias após a Páscoa)
Cristo ressuscitou dos mortos, a morte com a morte Ele pisou; e aos que estavam nos túmulos Cristo deu a vida.

Se for o período da Ascenção até a Sexta-Feira antes do Pentecostes (8 dias após a Ascenção)
Tu ascendeste em glória, Ó Cristo, nosso Deus, rejubilando Teus discípulos pela promessa do Espírito Santo. Através da benção eles tiveram certeza que és o Filho de Deus, o redentor do mundo.

No Sábado véspera do Pentecostes, pulamos direto para o Triságuion,

Todas as outras épocas do ano: Oração do Espírito Santo
Rei Celestial, Consolador, Espírito da Verdade, presente em toda parte e ocupando todo lugar, tesouro de bênçãos e doador da Vida, vinde e habita em nós, purifica nossos corpos e nossas almas e salva-nos, ó Tu que és bom! Amém!

Triságuion (Três Vezes Santo)

Santo Deus, Santo Forte, Santo Imortal, tem piedade de nós! (3x)
Glória ao Pai, Filho e Espírito Santo, agora e sempre e pela era das eras, amém!
Santíssima Trindade, tem piedade de nós. Senhor, perdoa nossos pecados, perdoa nossas transgressões. Santo, visita e cura nossas infirmidades , para glória do Teu Nome.
Senhor, tem piedade (3x)
Glória ao Pai, Filho e Espírito Santo, agora e sempre e pela era das eras, amém!


Pai Nosso

Pai nosso que estás nos céus,
santificado seja o Teu Nome;
venha a nós o Teu reino,
seja feita a Tua vontade,
assim na terra como no céu.

O pão nosso de cada dia nos dás hoje;
perdoa as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido
e, não nos deixes cair em tentação,
mas livra-nos do mal.
Porque Teu é o Poder, o Reino e a Glória, Ó Pai, Filho e Espírito Santo, amém!

Alegra-te Maria

Alegra-te Maria, cheia de graça, o Senhor é contigo, bendita és tu entre as mulheres, bendito é o fruto de teu ventre, Jesus Cristo, o Filho do Deus Vivo que tem piedade de nós e salva-nos. Amém!

É Digno e Justo

É digno e justo, em verdade, glorificar-te, ó Santíssima Teotókos, sempre bem-aventurada e imaculada Mãe de nosso Deus. Mais venerável que os querubins e icomparavelmente mais gloriosa que os serafins, que imaculadamente deste à luz o Verbo de Deus, logo és, verdadeiramente Mãe de Deus, e nós, por isso, te glorificamos!


Orações da manhã:

Oração pelos Vivos

Senhor, tem piedades dos líderes da Igreja, de nosso país, estado e cidade, dos pais e mães espirituais, de nossos pais, parentes e amigos, daqueles que amamos e daqueles que odiamos, dos que nos amam e dos que nos odeiam, dos idosos e dos jovens, dos órfãos e viúvas, dos que se encontram  na doença ou na tristeza, dos que estão cativos ou encarcerados, dos que não têm comida, teto, família ou amigos, dos que são perseguidos, caluniados ou injustiçados, e também  de (coloque os nomes de pessoas vivas pelas quais você gostaria de interceder), garanta-lhes com rapidez Senhor, alívio, libertação dos sofrimentos e liberdade do espírito.

Oração pelos Adormecidos

Lembra-Te Senhor dos Teus servos que adormeceram: nossos ancestrais, nossos avós, parentes, familiares, amigos, inimigos e também de (coloque os nomes de pessoas falecidas pelas quais você gostaria de interceder). Perdoa-lhes todo pecado cometido com ou sem entendimento, consciente ou inconscientemente, concede-lhes Teu Reino, uma parte de Tua eterna benção e o deleite de Tua vida Eterna.

Oração por Você (Oração da Manhã dos Monges de Optina)

Concede-me neste dia, Ó Senhor, que com paz de mente e de espírito eu encare tudo que este novo dia está por trazer. Concede-me que eu me dedique completamente à Tua Santa Vontade. Ensina-me e ajuda-me em todas as coisas e em todas as horas deste dia. Qualquer evento que ocorra durante o dia, ensina-me a aceitar com tranquilidade, na firme convicção de que todas as circunstâncias servem à Tua Santa Vontade. Governa meus pensamentos e sentimentos em tudo que eu fizer e disser. Quando imprevistos ocorrerem, que eu me lembre que tudo vem de Ti. Ensina-me a comportar-me com sinceridade, bondade e racionalmente com todos os membros da minha família, amigos, colegas e estranhos, e que eu não leve confusão ou tristeza para ninguém. Concede-me Senhor, forças para suportar as fadigas do dia e para perseverar em tudo que me cabe nos eventos ocorridos. Guia, Senhor, a minha vontade, e ensina-me hoje a ter discernimento, esperança e fé, a sofrer e a crer, a me arrepender e a perdoar, a orar e a amar. Amém!


Orações da Noite

Pequena Glorificação

Glória a Deus, que nos mostrou a Luz! Glória a Deus nas alturas, e paz na terra, boa-vontade aos homens!
Nós Te louvamos, Te bendizemos, Te adoramos! Nós Te glorificamos e Te agradecemos por Tua imensa Glória!
Ó Senhor Deus, Rei Celestial, Deus Pai Todo-Poderoso! Ó Senhor, Filho Unigênito, Jesus Cristo e Espírito Santo!
Ó Senhor, Cordeiro de Deus, Filho do Pai, Que tiras os pecados do mundo, tem piedade de nós! Tu Que tiras os pecados do mundo, recebe nossas orações! Tu, Que sentas a direita do Pai, tem piedade de nós!
Pois só Tu és santo, só Tu és o Senhor. Só Tu, Ó Senhor Jesus Cristo és o Altíssimo na Glória de Deus-Pai, Amém!
Eu te agradecerei todos os dias e louvarei o Teu nome para sempre e sempre!
Senhor, Tu tens sido nosso refúgio de geração a geração! Eu disse: “Senhor, tem piedade de mim, cura minha alma, pois eu pequei contra Ti!”
Senhor, eu corro para Ti, ensina-me a realizar a Tua vontade, pois Tu és o meu Deus. Pois Tu és a fonte da Vida, e na Tua Luz veremos a Luz. Derrama Tua bondade naqueles que Te conhecem.
Concede, Ó Senhor, que preservemos o dia sem pecar.
Bendito és, Ó Senhor, Deus de nossos pais, e louvado e glorificado é o Teu Nome para sempre, amém!
Concede Tua misericórdia sobre nós, Ó Senhor, pois nossa esperança está em Ti.
Bendito és, Ó Senhor, ensina-me Tuas leis;
Bendito és, Ó Mestre, faz-me entender Teus mandamentos;
Bendito és, Ó Santo, ilumina-me com Teus ensinamentos;
Tua misericórdia dura para sempre, Ó Senhor! Não desprezes o trabalho de Tuas mãos!
A Ti pertence a adoração, a Ti pertence o louvor, a ti pertence a glória: ao Pai, e ao Filho e ao Espírito Santo, agora e sempre e pela era das eras, amém!

Símbolo da Fé

(O Pai)

Creio em um só DeusPai todo-poderoso, Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis.

(O Filho)

Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Luz de luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado não criado, consubstancial ao Pai.  Por Ele todas as coisas foram criadas. E, por nós, homens, e para a nossa salvação, desceu dos céus: e encarnou-se pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem.  Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as escrituras; E subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, cheio de glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim.

(O Espírito Santo)

Creio no Espírito Santo, Senhor vivificante, e que procede do Paie que com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: foi Ele que falou pelos profetas.

(A Igreja)

Creio na Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados.

(A Vida Futura)

Espero a ressurreição dos mortos; e a vida no mundo que há de vir.

Amém.

Oração antes do Sono

Ó Senhor Meu Deus, perdoa os pecados que hoje cometi, em pensamentos, palavras, ações e omissões, com ou sem entendimento, consciente ou inconscientemente. Concede-me um sono tranquilo e restaurador. Envia-me Teu santo anjo para me proteger; Tu mesmo és o nosso protetor. Guarda-me contra todo o mal e que eu possa acordar e glorificá-lO, Ó Pai, Filho e Espírito Santo, agora e sempre, e pela era das eras, amém.


Salmos

Salmo da manhã ou da noite, conforme o caso (ver seção de Salmos)

Salmo 51

Tem piedade de mim, Senhor, segundo a Tua bondade. E conforme a imensidade de Tua misericórdia, apaga a minha iniqüidade.
Lava-me totalmente de minha falta, e purifica-me de meu pecado.
Eu reconheço a minha iniqüidade, diante de mim está sempre o meu pecado.
Só contra ti pequei, o que é mau fiz diante de ti. Teu julgamento assim se manifesta justo, e reta a tua sentença.
Eis que nasci na culpa, minha mãe concebeu-me no pecado.
Não obstante, amas a sinceridade de coração. Infunde-me, pois, a sabedoria no mais íntimo de mim.
Asperge-me com um ramo de hissope e ficarei puro. Lava-me e me tornarei mais branco do que a neve.
Faz-me ouvir uma palavra de gozo e de alegria, para que exultem os ossos que trituraste.
Dos meus pecados desvia os olhos, e apaga minhas culpas todas.
Ó meu Deus, cria em mim um coração puro, e renova-me o espírito de firmeza.
De Tua face não me rejeites, e nem me prives de Teu santo Espírito.
Restitua-me a alegria da salvação, e sustenta-me com uma vontade generosa.
Então aos maus ensinarei teus caminhos, e voltarão a ti os pecadores.
Deus, ó Deus, meu salvador, livra-me da pena desse sangue derramado, e a minha língua exaltará a Tua misericórdia.
Senhor, abre meus lábios, a fim de que minha boca anuncie Teus louvores.
Tu não desejas sacrifícios rituais; e se eu Te ofertasse um sacrifício, não o aceitarias.
Meu sacrifício, ó Senhor, é um espírito contrito; um coração arrependido e humilhado, ó Deus, Tu não desprezas.
Senhor, pela Tua bondade, tratai Sião com benevolência, reconstrói os muros de Jerusalém.
Então aceitarás os sacrifícios prescritos, as oferendas e os holocaustos; e sobre Teu altar sacrifícios serão oferecidas.
Confesse seus pecados para Deus (não dispensa da confissão com o padre! O sacramento da confissão é o “batismo” do nosso arrependimento). Diálogo pessoal com Deus

Orações Finais

Oração do Coração

Senhor, tem piedade (40x)

Oração de Fechamento

Confirma Ó Deus, a Santa Fé Cristã Ortodoxa pela era das eras, amém!
Santíssima Teotókos, salva-nos!
Mais venerável que os querubins e incomparavelmente mais gloriosa que os serafins, que imaculadamente deste à luz o Verbo de Deus, nós, por isso, te glorificamos!
Glória a Ti, Ó Cristo nosso Deus e nossa esperança, glória a Ti!
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo, agora e sempre e pela era das eras, amém!
Senhor, tem piedade (3x)
Pelas orações de nossos santos pais, Ó Senhor Jesus Cristo nosso Deus, tem piedade de nós e salva-nos! Amém.

Estejamos orando por nós mesmos ou pelos outros, a oração deve vir do coração. Os problemas dos outros devem se tornar nossos problemas. Você tem que se preparar para a oração. Leia um pouco do Evangelho ou do Gerentikon e então ore. Leva algum tempo para levarmos nossa mente para o espaço divino. O estudo é um presente que Deus nos dá para nos guiar para uma espiritualidade mais profunda. Com o estudo, a alma é confortada.
São Paisios do Monte Athos

Salmos para a Regra de Oração

Salmos da Manhã

Segunda-Feira

Salmo 03

Senhor, como são numerosos os meus perseguidores! É uma turba que se dirige contra mim.
Uma multidão inteira grita a meu respeito: Não, não há mais salvação para ele em seu Deus!
Mas Tu és, Senhor, para mim um escudo; Tu és minha glória, Tu me levantais a cabeça.
Apenas elevei a voz para o Senhor, ele me responde de sua montanha santa.
Eu, que me tinha deitado e adormecido, levanto-me, porque o Senhor me sustenta.
Nada temo diante desta multidão de povo, que de todos os lados se dirige contra mim.
Levantai-Te, Senhor! Salvai-me, ó meu Deus! Fere no rosto todos os que me perseguem, quebre os dentes dos pecadores.
Sim, Senhor, a salvação vem de Ti. Desça a Tua bênção sobre Teu povo

Terça-Feira

Salmo 38

Senhor, em Tua cólera não me repreendas, em Teu furor não me castigues,
porque as Tuas flechas me atingiram, e desceu sobre mim a Tua mão.
Tua cólera nada poupou em minha carne, por causa de meu pecado nada há de intacto nos meus ossos.
Porque minhas culpas se elevaram acima de minha cabeça, como pesado fardo me oprimem em demasia.
São fétidas e purulentas as chagas que a minha loucura me causou.
Estou abatido, extremamente recurvado, todo o dia ando cheio de tristeza.
Inteiramente inflamados os meus rins; não há parte sã em minha carne.
Ao extremo enfraquecido e alquebrado, agitado o coração, lanço gritos lancinantes.
Senhor, diante de Ti estão todos os meus desejos, e meu gemido não Te é oculto.
Palpita-me o coração, abandonam-me as forças, e me falta a própria luz dos olhos.
Amigos e companheiros fogem de minha chaga, e meus parentes permanecem longe.
Os que odeiam a minha vida, armam-me ciladas; os que me procuram perder, ameaçam-me de morte; não cessam de planejar traições.
Eu, porém, sou como um surdo: não ouço; sou como um mudo que não abre os lábios.
Fiz-me como um homem que não ouve, e que não tem na boca réplicas a dar.
Porque é em Ti, Senhor, que eu espero; Tu me atenderas, Senhor, ó meu Deus.
Eis meu desejo: Não se alegrem com minha perda; não se ensoberbeçam contra mim, quando meu pé resvala;
pois estou prestes a cair, e minha dor é permanente.
Sim, minha culpa eu a confesso, meu pecado me atormenta.
Entretanto, são vigorosos e fortes os meus inimigos, e muitos os que me odeiam sem razão.
Retribuem-me o mal pelo bem, hostilizam-me porque quero fazer o bem.
Não me abandones, Senhor. Ó meu Deus, não fiques longe de mim.
Depressa, vem em meu auxílio, Senhor, minha salvação!

Quarta-Feira

Salmo 63

Ó Deus, Tu és o meu Deus, com ardor Te procuro. Minha alma está sedenta de Ti, e minha carne por Ti anela como a terra árida e sequiosa, sem água.
Quero Te contemplar no santuário, para ver Teu poder e Tua glória.
Porque Tua graça me é mais preciosa do que a vida, meus lábios entoarão Teus louvores.
Assim Te bendirei em toda a minha vida, com minhas mãos erguidas Teu nome adorarei.
Minha alma saciada como de fino manjar, com exultante alegria meus lábios Te louvarão.
Quando, no leito, me vem Tua lembrança, passo a noite toda pensando em Ti.
Porque Tu és o meu apoio, exulto de alegria, à sombra de Tuas asas.
Minha alma está unida a Ti, sustenta-me a Tua destra.
Quanto aos que me procuram perder, cairão nas profundezas dos abismos,
serão passados a fio de espada, e se tornarão pasto dos chacais.
O rei, porém, se alegrará em Deus. Será glorificado todo o que jurar pelo seu nome, enquanto aos mendazes lhes será tapada a boca.

Quinta-Feira

Salmo 88

Senhor, meu Deus, de dia clamo a Ti, e de noite Te dirijo o meu lamento.
Chegue até Ti a minha prece, inclinai Teus ouvidos à minha súplica.
Minha alma está saturada de males, e próxima da região dos mortos a minha vida.
Já sou contado entre os que descem à tumba, tal qual um homem inválido e sem forças.
Meu leito se encontra entre os cadáveres, como o dos mortos que jazem no sepulcro, dos quais Tu já não Te lembras, e não Te causam mais cuidados.
Tu me lançaste em profunda fossa, nas trevas de um abismo.
Sobre mim pesa a Tua indignação, Tu me oprimes com o peso das Tuas ondas.
Afastastes de mim os meus amigos, objeto de horror me tornastes para eles; estou aprisionado sem poder sair,
meus olhos se consomem de aflição. Todos os dias eu clamo a Ti, Senhor; estendo para Ti as minhas mãos.
Será que farás milagres pelos mortos? Ressurgirão eles para Te louvar?
Acaso Tua bondade é exaltada no sepulcro, ou Tua fidelidade na região dos mortos?
Serão nas trevas manifestadas as Tuas maravilhas, e Tua bondade na terra do esquecimento?
Eu, porém, Senhor, Te rogo, desde a aurora a Ti se eleva a minha prece.
Por que, Senhor, repeles a minha alma? Por que me ocultais a Tua face?
Sou miserável e desde jovem agonizo, o peso de Teus castigos me abateu.
Sobre mim tombaram Tuas iras, Teus temores me aniquilaram.
Circundam-me como vagas que se renovam sempre, e todas, juntas, me assaltam.
Afastastes de mim amigo e companheiro; só as trevas me fazem companhia.

Sexta-Feira

Salmo 103

Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que existe em mim bendiga o Seu santo nome.
Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e jamais te esqueças de todos os Seus benefícios.
É Ele Que perdoa as tuas faltas, e sara as tuas enfermidades.
É Ele Que salva tua vida da morte, e te coroa de bondade e de misericórdia.
É Ele Que cumula de benefícios a tua vida, e renova a tua juventude como a da águia.
O Senhor faz justiça, dá o direito aos oprimidos.
Revelou Seus caminhos a Moisés, e Suas obras aos filhos de Israel.
O Senhor é bom e misericordioso, lento para a cólera e cheio de clemência.
Ele não está sempre a repreender, nem eterno é o Seu ressentimento.
Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos castiga em proporção de nossas faltas,
porque o tanto que os céus distam da terra é o quanto Sua misericórdia é grande para os que O temem;
o tanto que o oriente dista do ocidente, é o quanto Ele afasta de nós nossos pecados.
Como um pai tem piedade de seus filhos, assim o Senhor tem compaixão dos que O temem,
porque Ele sabe de que é que somos feitos, e não Se esquece de que somos pó.
Os dias do homem são semelhantes à erva, ele floresce como a flor dos campos.
Apenas sopra o vento, já não existe, e nem se conhece mais o seu lugar.
É eterna, porém, a misericórdia do Senhor para com os que O temem. E Sua justiça se estende aos filhos de seus filhos,
sobre os que guardam a sua aliança, e, lembrando, cumprem seus mandamentos.
Nos céus estabeleceu o Senhor o Seu trono, e o Seu império se estende sobre o universo.
Bendizei ao Senhor todos os Seus anjos, valentes heróis que cumpris Suas ordens, sempre dóceis à sua palavra.
Bendizei ao Senhor todos os Seus exércitos, ministros que executais Sua vontade.
Bendizei ao Senhor todas as Suas obras, em todos os lugares onde Sle domina. Bendize, ó minha alma, ao Senhor.

Sábado

Salmo 143

Senhor, ouve a minha oração; pela Tua fidelidade, escuta a minha súplica, atende-me em nome de Tua justiça.
Não entres em juízo com o Teu servo, porque ninguém que viva é justo diante de Ti.
O inimigo trama contra a minha vida, ele me prostrou por terra; relegou-me para as trevas com os mortos.
Desfalece-me o espírito dentro de mim, gela-me no peito o coração.
Lembro-me dos dias de outrora, penso em tudo aquilo que fizeste, reflito nas obras de Tuas mãos.
Estendo para Ti os braços; minha alma, como terra árida, tem sede de Ti.
Apressa-Te em me atender, Senhor, pois estou a ponto de desfalecer. Não me ocultes a Tua face, para que não me torne como os que descem à sepultura.
Faz-me sentir, logo, Tua bondade, porque ponho em Ti a minha confiança. Mostra-me o caminho que devo seguir, porque é para Ti que se eleva a minha alma.
Livra-me, Senhor, de meus inimigos, porque é em Ti que ponho a minha esperança.
Ensina-me a fazer Tua vontade, pois és o meu Deus. Que Teu Espírito de bondade me conduza pelo caminho reto.
Por amor de Teu nome, Senhor, conserva-me a vida; em nome de Tua clemência, livra minha alma de suas angústias.
Pela Tua bondade, destrói meus inimigos e extermina todos os que me oprimem, pois sou Teu servo.

Domingo

Todos os seis salmos


Salmos da Noite

Intercale, usando cada um em um dia

Salmo 103

Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que existe em mim bendiga o Seu santo nome.
Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e jamais te esqueças de todos os Seus benefícios.
É Ele Que perdoa as tuas faltas, e sara as tuas enfermidades.
É Ele Que salva tua vida da morte, e te coroa de bondade e de misericórdia.
É Ele Que cumula de benefícios a tua vida, e renova a tua juventude como a da águia.
O Senhor faz justiça, dá o direito aos oprimidos.
Revelou Seus caminhos a Moisés, e Suas obras aos filhos de Israel.
O Senhor é bom e misericordioso, lento para a cólera e cheio de clemência.
Ele não está sempre a repreender, nem eterno é o Seu ressentimento.
Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos castiga em proporção de nossas faltas,
porque o tanto que os céus distam da terra é o quanto Sua misericórdia é grande para os que O temem;
o tanto que o oriente dista do ocidente, é o quanto Ele afasta de nós nossos pecados.
Como um pai tem piedade de seus filhos, assim o Senhor tem compaixão dos que O temem,
porque Ele sabe de que é que somos feitos, e não Se esquece de que somos pó.
Os dias do homem são semelhantes à erva, ele floresce como a flor dos campos.
Apenas sopra o vento, já não existe, e nem se conhece mais o seu lugar.
É eterna, porém, a misericórdia do Senhor para com os que O temem. E Sua justiça se estende aos filhos de seus filhos,
sobre os que guardam a sua aliança, e, lembrando, cumprem seus mandamentos.
Nos céus estabeleceu o Senhor o Seu trono, e o Seu império se estende sobre o universo.
Bendizei ao Senhor todos os Seus anjos, valentes heróis que cumpris Suas ordens, sempre dóceis à sua palavra.
Bendizei ao Senhor todos os Seus exércitos, ministros que executais Sua vontade.
Bendizei ao Senhor todas as Suas obras, em todos os lugares onde Sle domina. Bendize, ó minha alma, ao Senhor.

Salmo 141

Salmo de Davi. Senhor, eu Te chamo, vem logo em meu socorro; escuta a minha voz quando Te invoco.
Que minha oração suba até Ti como a fumaça do incenso, que minhas mãos estendidas para Ti sejam como a oferenda da tarde.
Põe, Senhor, uma guarda em minha boca, uma sentinela à porta de meus lábios.
Não deixes meu coração inclinar-se ao mal, para impiamente cometer alguma ação criminosa. Não permitas que eu tome parte nas festas dos homens que praticam o mal.
Se o justo me bate é um favor, se me repreende é como perfume em minha fronte. Minha cabeça não o rejeitará; porém, sob seus golpes, apenas rezarei.
Seus chefes foram precipitados pelas encostas do rochedo, e ouviram quão brandas eram as minhas palavras.
Como a terra fendida e sulcada pelo arado, assim seus ossos se dispersam à beira da região dos mortos.
Pois é para Ti, Senhor, que se voltam os meus olhos; eu me refugio junto de Ti, não me deixes perecer.
Guarda-me do laço que me armaram, e das ciladas dos que praticam o mal.

Caiam os ímpios, de uma vez, nas próprias malhas; quanto a mim, que eu escape são e salvo.


CURA DIVINA E SANTA UNÇÃO

Ao contrário do que muita gente pensa, Deus não é o causador de doenças!

João 10:10 «O ladrão (Satanás) não vem senão a roubar, a matar, a destruir. Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância».

Jesus disse que o diabo é que vem para matar, roubar e destruir (a sua saúde, a sua família, as suas finanças...). Mas Jesus veio para dar Vida em abundância.

Doenças e dores não é Vida em abundância. Como é que Deus pode dar a alguém uma doença se Ele não tem nenhuma, lá no Céu, para nos dar?

Deus só pode dar o que Ele tem. Para Deus lhe dar uma doença teria que pedi-la emprestada ao diabo, o que é uma ideia absurda.

Nós, como pais, só queremos o bem dos nossos filhos,nenhum pai, no seu perfeito juízo, castigaria o seu filho com um cancro ou outra qualquer doença. Na verdade, estamos sempre à espera de oportunidades para ajudarmos os nossos filhos. Como é que Deus, que é Amor, e bem melhor que nós, nos daria uma doença?

I João 3:8 «... para isto o Filho de Deus se manifestou, para desfazer as obras do diabo.»

O diabo é que veio para trazer doenças, pobreza, etc., mas Jesus veio à Terra para desfazer estas obras, que são maldições.

Algumas pessoas dizem assim: « Deus às vezes cura, outras vezes não. Nem sempre é da vontade de Deus curar». No entanto, esta ideia é errada! É da vontade de Deus curar SEMPRE e TODAS as enfermidades.

Salmo 103:3 « É Ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades.»

Isaías 53:4, 5 «Verdadeiramente Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre Si; e nós O reputamos por aflito, ferido e oprimido.

Mas Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele e pelas Suas pizaduras fomos sarados.»

Jesus sofreu na cruz por nós, para em tudo ser o nosso Substituto.

Jesus levou os nossos pecados, para em troca recebermos Salvação Eterna.

Jesus levou as nossas enfermidades e dores para em troca nos dar saúde.

Jesus já pagou pelas nossas enfermidades e pelas nossas dores.

Fé não é só acreditar.

Fé é ACREDITAR e RECEBER.

Fé é como uma moeda, tem duas faces e só é válida no mercado, se ambas as faces estiverem impressas. Se por qualquer motivo uma das faces da moeda não estiver impressa, a moeda não será válida e ninguém será obrigado a aceitar tal moeda. Assim, também a Fé tem duas faces:

ACREDITAR e RECEBER.

Só acreditar que Deus o pode e quer curar, isso não chega. Terá, também, que receber a Cura Divina. Alguém pode acreditar o tempo que quiser, que se beber um copo de água não vai morrer à sede, mas se não beber a água, isto é, se não RECEBER a água, de certeza que vai continuar com sede na mesma.

Outro aspecto da Fé consiste em ter que acreditar que recebe a Cura, no instante em que fizer a oração.

Muitas pessoas vêm pedir ajuda, na seguinte atitude: "Espero receber a cura um dia, quando Deus quiser".

Mas isso não é Fé. Jesus ensinou-nos em Marcos 11:24, que tem de crer quem RECEBE AGORA A CURA DIVINA, no momento em que fizer a oração.

Apartir desse momento, tem de CRER que já está curado, quer se sinta curado ou não, quer se veja curado ou não.

Fé não é SENTIR QUE ESTÁ CURADO , depois de orar. Fé não é VER QUE ESTã CURADO, depois de orar. Fé é ACREDITAR QUE ESTÁ CURADO, sem ver, nem sentir que está curado.

Algumas pessoas, quando vamos orar com elas, ficam à espera de «sentir» alguma coisa.

O homem que semeia a semente no solo, não sente nada de especial nem vê nada durante algum tempo. No entanto, ELE SABE que a semente está a germinar, a crescer, e que passado algum tempo dará fruto. Assim é a Cura Divina.

Antes de fazer a oração de Fé, imagine Jesus de mãos estendidas para si, com a cura que você precisa na Sua mão. Você não tem que Pedir nem chorar, só tem que estender a mão a Jesus e RECEBER essa cura.

Venha ás Nossas Santas Missas para:

- RECEBER a sua Cura

- RECEBER o seu Milagre

- RECEBER a sua Libertação

- RECEBER Transformação para a sua Família.

SANTA MISSA DE CURA DIVINA
SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DAS LÁGRIMAS
 Quinta de S. Miguel - LISBOA
DOMINGOS PELAS 10H





O Sermão De Páscoa De
São João Crisóstomo
(Arcebispo de Constantinopla).
Há alguém que é amante devoto de Deus?
Deixa-os desfrutar esta festa resplandecente!
Há alguém que é um servo grato?
Deixa-os se deleitarem e entrarem na alegria de seu Criador!
Há alguém aborrecido com o jejum?
Deixa-os receber agora suas remunerações!
Se alguém trabalhou na primeira hora, deixa-os receberem suas gratificações!
Se alguém chegou após a terceira hora, deixa-o juntar-se à Festa com gratidão!
E ele, que chegou após a Sexta hora, não o deixa duvidar; ou ele também sustentará a perda.
E se alguém se atrasou até a nona hora, não o deixa hesitar; mas deixa-o vir também.
E ele, que chegou sòmente na décima-primeira hora, não o deixa Ter medo por sua demora.
Pois Deus é Bondoso e recebe o último igual ao primeiro.
Ele dá paz a aquele que chega na décima-primeira hora, tanto quanto se ele tivesse trabalhando desde a primeira hora.
A estes Ele dá e junto aos outros Ele concede.
Ele aceita o trabalho tanto quanto acolhe o esforço.
A proeza, Ele honra, e a intenção, Ele aprova.
Vamos todos entrar na alegria de Deus!
Primeiro e último, igualmente recebem sua recompensa; rico e pobre, se alegram juntos!
Sensato e preguiçoso, celebram o dia!
Você que guardou o jejum, e você que não jejuou,
alegrem-se hoje, pois Mesa esta farta com opulência!
Festeja regiamente, o novilho é cevado.
Não deixe ninguém ir com fome. Participem todos da taça da fé!
Desfrutem todas riquezas de Sua bondade!
Não permita que ninguém se aflija em sua miséria,
Pois o reino universal foi revelado.
Não deixa ninguém lamentar-se porque caiu de novo e novamente;
pois o perdão ergueu-se do túmulo.
Não deixa ninguém temer a morte, pois a Morte do nosso Salvador nos libertou.
Ele a destruiu por tê-la suportado.
Ele destruiu o Inferno quando desceu até ele.
Ele o colocou num túmulo mesmo que ele tinha o gosto de Sua carne.
Isaíais profetizou isto quando disse,
"Você, oh inferno, se perturbou quando O defrontou"
O inferno estava em tumulto porque foi liquidado.
Ele estava em tumulto porque está escarnecido.
Estava em tumulto pois está destruído.
Está em tumulto, pois está aniquilado.
Está em tumulto, pois agora está prisioneiro.
O inferno pegou o corpo, e descobriu Deus.
Tomou a terra e encontrou o Céu.
Tomou o que viu, e vencido pelo que não viu.
Oh, morte, onde está sua tormenta?
Oh, inferno, onde está sua vitória?
Cristo está ressuscitado, e você, oh morte, está aniquilada!
Cristo está ressuscitado, e os perversos estão derrubados!
Cristo está ressuscitado, e os Anjos se alegram!
Cristo está ressuscitado, e a vida está libertada!
Cristo está ressuscitado, e o túmulo está vazio da morte; pois Cristo se ergueu da morte,
Estão vindo os primeiros-frutos daqueles que adormeceram.
A Ele a Glória e o Poder para todo o sempre. Amém!

Nota - Observação
A respeito do Milagre da Ressurreição de Cristo dos mortos, há o testemunho do fogo abençoado, o qual se acende todos os anos na noite de Páscoa em Jerusalém, no Templo da Ressurreição de Cristo, o qual foi construído no local do sepultamento e Ressurreição do Salvador. A origem deste fogo é inexplicável. Quando o fogo abençoado surge, ele não queima podendo ser passado pelo rosto. Apenas após algum tempo ele adquire a temperatura normal de fogo. O Patriarca Ortodoxo de Jerusalém (ou seu substituto), após receber o fogo, acende velas com ele e imediatamente as distribui entre os muitos crentes que se encontram no Templo. O fogo abençoado causa uma enorme impressão em todos os presentes e os torna felizes. É magnífico também notar que o fogo abençoado desce apenas para osortodoxos e sempre na Páscoa Ortodoxa. Representantes de outras religiões, os quais também oram Nesse Templo, não recebem o fogo.

A páscoa dos hebreus é celebrada no 14o dia do mês lunar de Nissan. Esse dia sempre acontece na primavera, na lua cheia. A Páscoa Cristã é estreitamente conectada com a páscoa dos judeus. O Primeiro Concílio Ecumênico tendo se reunido em Nicéia no ano 325, decretou que a Páscoa Cristã fosse celebrada no Domingo, no equinócio primaveril, e obrigatoriamente após a páscoa dos judeus. De acordo com essa ordenação do Concílio e com cálculos astronômicos, os estudiosos alexandrinos desenvolveram um sistema para calcular a Páscoa Cristã para cada ano. Assim, surgiu a "Pascoalha," - tabela dos dias da Páscoa para muitos anos adiante. Alterações dos dias de Páscoa se repetem a cada 532 anos (indiction). De acordo com a "Pascoalha," a Páscoa Cristã que acontece mais cedo, acontece no dia 22 de março pelo estilo antigo (4 de abril pelo novo estilo), e a mais tardia - 25 de abril (estilo antigo), 8 de maio (novo estilo), com o movimento da Páscoa, movimentam-se também o Grande Jejum e a celebração da Entrada do Senhor em Jerusalém (Domingo de Ramos), que acontece uma semana antes da Páscoa; a Ascensão de Cristo (no 40o dia após a Páscoa) e a Santíssima Trindade (no 50o dia após a Páscoa). De acordo com a "Pascoalha," a Páscoa em 1.999 foi no dia 11 de abril; no ano 2.000 ocorrerá em 30 de abril; em 2.001 - 15 de abril; 2.002 - 5 de maio.

A Ressurreição de Cristo foi testemunhada por Anjos e Apóstolos: Mat. 28:5-7, Mar. 16:5-7; Luc. 24:4-7. 1Cor. 15:15; Seus inimigos Mat. 28:11-15, e mais de tudo - por aquele mar de milagres, os quais aconteciam e continuam acontecendo em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.


Páscoa na Rússia
As datas da Páscoa são divergentes na religião católica e na ortodoxa. Os ortodoxos continuam a respeitar o calendário juliano. Em 1700, o czar reformador, Pedro o Grande, decretou substituir este calendário pelo gregoriano, geralmente adoptado na Europa. Todavia, a Igreja Ortodoxa não quis abandonar a tradição e continua a celebrar a Páscoa pelo calendário antigo. Os católicos e os protestantes adoptaram o calendário gregoriano e, daí, surgiu a leitura divergente das datas.
Por isso, a Páscoa não tem data fixa e, subsequentemente, variam as datas do Jejum, da Santa Trindade, da Montanha Vermelha, do Domingo dos Ramos. A data da Páscoa calcula-se a partir das Pascálias, tabelas especiais calendarizadas para muitos anos.
Na Rússia, a Páscoa apareceu juntamente com o Cristianismo, após a cristianização da Rússia durante o reinado do príncipe de Kiev, Vladimir.
Para os ortodoxos, esta festividade era sempre um evento solene e alegre, ao mesmo tempo. Na véspera, na noite de Grande Sábado, os beatos concentravam-se junto dos templos. Nas aldeias que não tinham a igreja, os camponeses andavam muitos quilómetros para assitir à missa no santuário mais próximo. E nas cidades - sobretudo em Moscovo e São Petersburgo - as ruas e os edifícios eram exuberantemente iluminados, nos campanários acendiam tochas. Com o primeiro repique do campanário, cada crente acendia a sua vela individual. O clero, trajando indumentas claras, saía fora das igrejas, exibindo crucificações, estandartes e ícones. O coro anunciava cantando a ressurreição deCristo, dando abertura a uma procissão à volta do templo. Na Rússia, a Páscoa era sempre assinalada com uma ampla actividade de beneficência. Independentemente da sua condição social, todo o mundo ia aos hospitais, asilos de velhos e prisões. Até mesmo os monarcas russos acatavam esta tradição. Com palavras "Cristo Ressuscitou!," davam dinheiro, roupas e alimentos aos doentes e deficientes. Não raro, os criminosos recebiam perdão e comutação da pena por causa da grande festa. Tanto os ricos como os pobres faziam uma peregrinação semanal pelos mosteiros e santuários, dando esmola em toda a parte. Os padres iam de casa em casa com ícones, entoando cânticos e salmos. Nas aldeias, os camponeses, com o padre à frente, dirigiam-se ao campo para ministrar benção à futura colheita.
Na véspera, todo o mundo, trajando o melhor do que tinham na sua guarda-roupa, se dirigia à missa noturna. A liturgia terminava com a benção da páscoa (massa feita de requeijão doce com uvas passas), do bolo da Páscoa e dos ovos pintados que, imediatamente, eram trocados entre os crentes.
Não se trocavam apenas os ovos pintados de galinha, de pata e de gansa, mas também os ovos executados em madeira, com desenhos e ornamentos bizarros. Localidades inteiras se dedicavam a esse tipo de actividade, por exemplo, os pintores da Câmara de Armas de Moscovo e os frades do mosteiro Troitse-Serguiev, situado a 75 kms da capital. O famoso joalheiro Fabèrge, oriundo de França, que trabalhou na Rússia, fabricava os ovos de Páscoa de pedras preciosas e semipreciosas.
Um importante elemento dos festejos pascais na Rússia era a chamada saudação em nome de Cristo, isto é, dar beijos um ao outro, como símbolo de amor pelas pessoas, dos melhores votos, da alegria e da rejeição do mal.
O aspecto ritual da Páscoa conservou-se até hoje, quase sem mudar. A festa do povo complementava as solenidades religiosas. Tanto mais que depois de sete semanas do jejúm rigoroso era permitido comer tudo. Durante a festa as mesas eram abundantes, com vinho, vodka, doces, bolos, pratos de peixe e carne, proibidos no período do jejúm.
Os jogos colectivos, passeios com canções e danças e visitas diversificavam a festa. Nos pátios montavam baloiços para as crianças. Depois de um longo e monótono Inverno, a juventude saía pela primeira vez para passear ao ar livre.
Durante a Páscoa muitos iam aos cemitérios para deixar nos túmulos ovos pintados, bolos e doces. Esta tradição conserva-se na Rússia até hoje.
Actualmente, quando se assiste ao ressurgimento dos valores cristãos, a celebração da Páscoa adquire um sentido especial. A Páscoa era e continua sendo o símbolo do triunfo da doutrina ortodoxa. E para dizer mais, o símbolo da unidade nacional, dos princípios morais verdadeiros da sociedade russa.

Iuri Godunski


IMAGEM DE NOSSA SENHORA CHORA EM LISBOA DESDE 1992

O Santuário de Nossa Senhora das Lágrimas, como ficou mais conhecido, trata-se de uma capela da Igreja Apostólica Católica Ortodoxa ( SUCESSÃO APOSTÓLICA ROMANA) situada em Lisboa, Portugal, onde, desde 1992, aconteceram vários milagres (em especial durante as missas celebradas no final de semana.
De acordo com depoimentos populares, Muitos Milhares que frequentam este Santuário nas suas Missas de Cura Divina, estes milagres são sempre curas espirituais de libertação de todo o mal, físico e espiritual o qual ao penetrar no coração dos seres humanos afasta-os do mal enchendo o seu coração de Deus. Desse modo, durante as orações que são proferidas em honra de São Miguel e das Lágrimas de Nossa Senhora com que são abençoados , os fiéis dizem sentir-se libertos das doênças, das amarras de Satanás e dos demais espíritos tenebrosos.
Nesta mesma capela, APARECEU ainda a Virgem Maria a chorar à irmã Antónia, uma doce velhinha que ali passava os dias em oração e a chorar pelos pecadores. De acordo com os seus relatos, Nossa Senhora ter-lhe-á prometido que, a todos cuja visita a este pequeno Santuário assistissem à Santa Missa e nela comungassem de coração contrito, iria interceder por eles e levá-los para o céu.
Estes acontecimentos excepcionais tornaram esta capela, situada no centro de Lisboa, num novo local de peregrinação em Portugal.
MISSAS DE CURA E LIBERTAÇÃO
COM A BENÇÃO DAS LÁGRIMAS
 DOMINGOS PELAS 10 H
SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DAS LÁGRIMAS
Quinta de S. Miguel - LISBOA

As lágrimas de Maria
As lágrimas derramadas por Nossa Senhora enchem as Escrituras, transbordam e escorrem por todos os séculos.

Todas as mães, todas as viúvas e todas as virgens que choram, nada acrescentam a esta efusão, a este derramamento superabundante de lágrimas, que bastariam para lavar os corações de dez mil mundos em desespero.

Todos os feridos, os que estão despidos e os oprimidos e aflitos, esta colossal e dolorosa procissão que obstrui e estorva os caminhos atrozes da vida, se sentem à vontade, sob a proteção do lânguido arrastar das pregas do manto azul de Nossa Senhora.

Sempre que alguém desata em choros, estando envolto por multidões ou em triste solidão, é Nossa Senhora quem chora, porque todas as lágrimas lhe pertencem, na sua qualidade de Imperatriz da Bem-aventurança, da felicidade eterna e suprema, e Imperatriz do Amor.

As lágrimas de Maria são o próprio Sangue de Jesus Cristo, espalhado de outra forma, assim como a sua compaixão foi uma espécie de crucifixão interior para a Humanidade santa de seu Filho.

O filho, filha, irmão, irmã, pai e mãe de Maria, é Deus.
Era somente um homem, descalço, sem arma, sem armadura.
Da sua boca; só palavra de amor e clamor contra as injustiças.
Sim, feriu leis, suscetibilizou os ímpios de Deus com verdades.
Verdades e feitos testemunhados pelos seus discípulos irmãos.
Atos simples de humildade, e fraternidade que foram insuficientes
para livrá-lo do calvário, mas infinitamente importantes para a Fé.
Traíram-no, fizeram-no Rei, cravaram-lhe uma coroa de espinhos.
Foi vilipendiado desde a covardia das mãos lavadas do juiz,
ao escárnio vil do povo, imediatistas, julgadores implacáveis.
Em todo o suplicio na insuportável imolação em direção a Gólgota,
aceitou o martírio, foi crucificado, morto, e sepultado.
E se fez o Cristo. Aleluia! Aleluia! Aleluia!
Cada ano uma nova leitura,
por isso; hoje eu ‘entendo as lágrimas de Maria'.
Lágrimas de todas as Marias,
Por todos que tiveram uma via crusis dolorosa.
1† Lágrimas de Maria, ao presenciar seus filhos condenados injustamente.
2† Lágrimas de Maria, pelos filhos carregando o peso do vício à própria morte.
3† Lágrimas de Maria, na dor de ver seus filhos pela primeira vez caídos.
4† Lágrimas de Maria, pelos maus encontros e desencontros por eles vividos.
5† Lágrimas de Maria, pelos que deram a vida, mas sucumbiram anônimos.
6† Lágrimas de Maria, aos que se misturam ao sangue do sacrifício enxugado.
7† Lágrimas de Maria, por não conseguir evitar a nossa segunda queda.
8† Lágrimas de Maria, diante de todas as mulheres e mães que choram.
9† Lágrimas de Maria, pelos que caem pela terceira vez e definitivamente.
10† Lágrimas de Maria, de vê-los despojados dos direitos de defesa.
11† Lágrimas de Maria, pelos filhos imolados e maltratados nas lutas vãs.
12† Lágrimas de Maria, ferida de dor perante a morte dos seus filhos.
13† Lágrimas de Maria, mãe, na alegria de ter seus filhos glorificados.
14† Lágrimas de Maria, por saber que todos reviverão no filho amado.


O PAPA PAULO VI FALA SOBRE O EXORCISMO
LIVRAI-NOS DO MAL
"Atualmente, quais são as maiores necessidades da Igreja?
Não deveis considerar a nossa resposta simplista, ou até supersticiosa e irreal: uma das maiores necessidades é a defesa daquele mal, a que chamamos Demônio.
Antes de esclarecermos o nosso pensamento, convidamos o vosso a abrir-se à luz da fé sobre a visão da vida humana, visão que, deste observatório, se alarga imensamente e pene­tra em singulares profundidades. E, para dizer a verdade, o quadro que somos convidados a contemplar com realismo global é muito lindo. É o quadro da criação, a obra de Deus, que o próprio Deus, como espelho exterior da sua sabedoria e do Seu poder, admirou na sua beleza substancial (cf. Gn 1,10 ss.).
Além disso, é muito interessante o quadro da história dramática da humanidade, da qual emerge a da redenção, a de Cristo, da nossa salvação, com os seus magníficos tesou­ros de revelação, de profecia, de santidade, de vida elevada a nível sobrenatural, de promessas eternas (cf. Ef 1,10). Se soubermos contemplar este quadro, não poderemos deixar de ficar encantados (Santo Agostinho, Solilóquios); tudo tem um sentido, tudo tem um fim, tudo tem uma ordem e tudo deixa entrever uma Presença-Transcendência, um Pensamento, uma Vida e, finalmente, um Amor, de tal modo que o universo, por aquilo que é e por aquilo que não é, se apresenta como uma preparação en­tusiasmante e inebriante para alguma coisa ainda mais bela e mais perfeita (cf. ICor 2,9; Rm 8,19-23). A visão cristã do cosmo e da vida é, portanto, triunfalmente otimista; e esta visão justifica a nossa alegria e o nosso reconhecimento pela vida, motivo por que, celebrando a glória de Deus, canta­mos a nossa felicidade.

Ensinamento Bíblico

Esta visão, porém, é completa, é exata? Não nos impor­tamos, porventura com as deficiências que se encontram no mundo, com o comportamento anormal das coisas em rela­ção à nossa existência, com a dor, com a morte, com a mal­dade, com a crueldade, com o pecado, numa palavra, com o mal? E não vemos quanto mal existe no mundo especialmen­te quanto à moral, ou seja, contra o homem e, simultanea­mente, embora de modo diverso, contra Deus? Não consti­tui isto um triste espetáculo, um mistério inexplicável? E não somos nós, exatamente nós, cultores do Verbo, os cantores do Bem, nós crentes, os mais sensíveis, os mais perturbados, perante a observação e a prática do mal? Encontramo-lo no reino da natureza, onde muitas das suas manifestações, se­gundo nos parece, denunciam a desordem. Depois, encon­tramo-lo no âmbito humano, onde se manifestam a fraqueza, a fragilidade, a dor, a morte, e ainda coisas piores; observa-se uma dupla lei contrastante, que, por um lado, quereria o bem, e, por outro, se inclina para o mal, tormento este que São Paulo põe em humilde evidência para demonstrar a necessidade e a felicidade de uma graça salvadora, ou seja, da salvação trazida por Cristo (Rm 7); já o poeta pagão Ovidio tinha denunciado este conflito interior no próprio cora­ção do homem: "Video meliora proboque, deteriora sequor"(Ovídio Met.7, 19). Encontramos o pecado, perversão da liberdade humana e causa profunda da morte, porque é um afastamento de Deus, fonte da vida (cf. Rm 5,12) e, também, a ocasião e o efeito de uma intervenção, em nós e no nosso mundo, de um agente obscuro e inimigo, o Demônio. O mal já não é apenas uma deficiência, mas uma eficiência, um ser vivo, espiritual, pervertido e perversor. Trata-se de uma realidade terrível, misteriosa e medonha.
Sai do âmbito dos ensinamentos bíblicos e eclesiásticos quem se recusa a reconhecer a existência desta realidade; ou melhor, quem faz dela um princípio em si mesmo, como se não tivesse, como todas as criaturas, origem em Deus, ou a explica como uma pseudo-realidade, como uma personi­ficação conceitual e fantástica das causas desconhecidas das nossas desgraças.
O problema do mal, visto na sua complexidade em rela­ção à nossa racionalidade, torna-se uma obsessão. Constituí a maior dificuldade para a nossa compreensão religiosa do cosmo. Foi por isso que Santo Agostinho penou durante vários anos: "Quaerebam unde malum, et non erat exitus", pro­curava de onde vinha o mal e não encontrava a explicação. (Confissões, VII,5 ss)
Vejamos, então, a importância que adquire a advertência do mal para a nossa justa concepção; é o próprio Cristo quem nos faz sentir esta importância. Primeiro, no desenvol­vimento da história, haverá quem não recorde a página, tão densa de significado, da tríplice tentação? E ainda, em mui­tos episódios evangélicos, nos quais o Demônio se encontra com o Senhor e aparece nos seus ensinamentos (cf. Mt 1,43)? E como não haveríamos de recordar que Jesus Cristo, referindo-se três vezes ao Demônio como seu adversário, o qualifica como "príncipe deste mundo" (Jo 12,31; 14,30; 16,11)? E a ameaça desta nociva presença é indicada em muitas passagens do Novo Testamento. São Paulo chama-lhe "deus deste mundo" (2Cor 4,4) e previne-nos contra as lutas ocultas, que nós cristãos devemos travar não só com o Demônio, mas com a sua tremenda pluralidade: "Revesti-vos da armadura de Deus para que possais resistir às cila­das do Demônio. Porque nós não temos de lutar (só) contra a carne e o sangue, mas contra os Principados, contra os Dominadores deste mundo tenebroso, contra os Espíritos malignos espalhados pelos ares" (Ef 6,11-12).
Diversas passagens do Evangelho dizem-nos que não se trata de um só demônio, mas de muitos (cf. Lc 11,21; Mc 5,9), um dos quais é o principal: Satanás, que significa o adversário, o inimigo; e, ao lado dele, estão muitos outros, todos criaturas de Deus, mas decaídas, porque rebeldes e condenadas; constituem um mundo misterioso transformado por um drama muito infeliz, do qual conhecemos pouco (cf. DS 800).

O Inimigo Oculto

Conhecemos, todavia, muitas coisas deste mundo diabó­lico, que dizem respeito à nossa vida e a toda a história humana. O Demônio é a origem da primeira desgraça da huma­nidade; foi o tentador pérfido e fatal do primeiro pecado, o pecado original (cf. Gn 3; Sb 1,24). Com aquela falta de Adão, o Demônio adquiriu um certo poder sobre o homem, do qual só a redenção de Cristo nos pode libertar.
Trata-se de uma história que ainda hoje existe: recorde­mos os exorcismo do batismo e as freqüentes referências da Sagrada Escritura e da Liturgia ao agressivo e opressivo "domínio das trevas" (Lc 22,53). Ele é o inimigo número um, o tentador por excelência. Sabemos, portanto, que este ser mesquinho, perturbador, existe realmente e que ainda atua com astúcia traiçoeira; é o inimigo oculto que semeia erros e desgraças na história humana.
Deve-se recordar a significativa parábola evangélica do trigo e da cizânia, síntese e explicação do ilogismo que pare­ce presidir às nossas contrastantes vicissitudes: "Inimicus homo hoc fecit" (Mt 13,2). É o assassino desde o princípio... e "pai da mentira", como o define Cristo (cf. Jo,44-45); é o insidiador sofista do equilíbrio moral do homem. Ele é o pér­fido e astuto encantador, que sabe insinuar-se em nós atra­vés dos sentidos, da fantasia, da concupiscência, da lógica utópica, ou de desordenados contatos sociais na realização de nossa obra, para introduzir neles desvios, tão nocivos quanto, na aparência, conformes às nossas estruturas físicas ou psíquicas, ou às nossas profundas aspirações instintivas.
Este capítulo, relativo ao Demônio e ao influxo que ele pode exercer sobre cada pessoa, assim como sobre comuni­dades, sobre inteiras sociedades, ou sobre acontecimentos, é um capitulo muito importante da doutrina católica, que deve ser estudado novamente, dado que hoje o é pouco. Algumas pessoas julgam encontrar nos estudos da psicaná­lise ou da psiquiatria, ou em práticas evangélicas, no princi­pio da sua vida pública, de espiritismo, hoje tão difundidas em alguns países, uma compensação suficiente. Receia-se cair em velhas teorias maniqueístas, ou em divagações fan­tásticas e supersticiosas. Hoje, algumas pessoas preferem mostrar-se fortes, livres de preconceitos, assumir ares de po­sitivistas, mas depois dão crédito a muitas superstições de magia ou populares, ou pior, abrem a própria alma - a própria alma batizada, visitada tantas vezes pela presença eu­carística e habitada pelo Espírito Santo - às experiências licenciosas dos sentidos, às experiências deletérias dos estupefacientes, assim como às seduções ideológicas dos erros na moda, fendas estas por onde o maligno pode facilmente penetrar e alterar a mentalidade humana.
Não quer dizer que todo o pecado seja devido diretamente à ação diabólica; mas também é verdade que aquele que não vigia, com certo rigor moral, a si mesmo (cf. Mt 12,45; Ef 6,11), se expõe ao influxo do "mysterium iniquita­tis", ao qual São Paulo se refere (2Ts 2,3-12) e que torna pro­blemática a alternativa da nossa salvação.
A nossa doutrina torna-se incerta, obscurecida como está pelas próprias trevas que circundam o Demônio. Mas a nossa curiosidade, excitada pela certeza da sua doutrina múltipla, torna-se legitima com duas perguntas: Há sinais da presença da ação diabólica e quais são eles? Quais são os meios de defesa contra um perigo tão traiçoeiro?

A Ação do Demônio

A resposta à primeira pergunta, requer muito cuidado embora os sinais do Maligno às vezes pareçam tornar-se evi­dentes (Tertuliano, Apologia, 23). Podemos admitir a sua atuação sinistra onde a nega­ção de Deus se torna radical, sutil ou absurda; onde o engano se revela hipócrita, contra a evidência da verdade; onde o amor é anulado por um egoísmo frio e cruel; onde o nome de Cristo é empregado com ódio consciente e rebel­de (cf. ICor 16,22; 12,3); onde o espírito do Evangelho é fal­sificado e desmentido; onde o desespero se manifesta como a última palavra, etc. Mas é um diagnóstico demasiado amplo e difícil, que agora não ousamos aprofundar nem autenticar; que não é desprovido de dramático interesse para todos, e ao qual até a literatura moderna dedicou páginas famosas (*). O problema do mal continua a ser um dos maiores e perma­nentes problemas para o espírito humano, até depois da res­posta vitoriosa que Jesus Cristo dá a respeito dele.
"Sabemos - escreve o evangelista São João - que todo aquele que foi gerado por Deus guarda-o, e o Maligno não o toca" (IJo 5,19).

A Defesa do Cristão

A outra pergunta, que defesa, que remédio, há para com­bater a ação do Demônio, a resposta é mais fácil de ser for­mulada, embora seja difícil pô-la em prática. Poderemos di­zer que tudo aquilo que nos defende do pecado nos protege, por isso mesmo, contra o inimigo invisível. A graça é a defesa decisiva. A inocência assume um aspecto de fortaleza. E, depois, todos devem recordar o que a pedagogia apostóli­ca simbolizou na armadura de um soldado, ou seja, as virtu­des que podem tornar o cristão invulnerável (cf. Rm 13,13; Ef 6,11-14-17; lTs 5,8). O cristão deve ser militante; deve ser vigilante e forte (lPd 5,8); e algumas vezes, deve recorrer a algum exército ascético especial, para afastar determinadas invasões diabólicas; Jesus ensina-o, indicando o remédio "na oração e no jejum" (Mc 9,29). E o apóstolo indica a linha mestra que se deve seguir: "Não te deixes vencer pelo mal; vence o mal com o bem" (Rm 12,21; Mt 13,29).
Conscientes, portanto, das presentes adversidades em que hoje se encontram as almas, a Igreja e o mundo, procurare­mos dar sentido e eficácia à usual invocação da nossa oração principal: "Pai nosso... livrai-nos do mal".
EXORCISMOS COM AUTORIZAÇÃO  ECLESIÁSTICA SÃO
REALIZADOS EM:
SEMINÁRIO KARISMA DE LIBERTAÇÃO
Quinta de S. Miguel - Lisboa - Tel: 962684413

PORQUE DEUS CRIOU OS ANJOS-WHY GOD CREATED THE ANGELS


I. Da Bondade
A Bondade existe em Deus com Grandeza, Poder, Sabedoria, Amor, Justiça e Perfeição, sendo a Bondade amável porque a Amabilidade se convém em Grandeza, Poder e etc. com a Bondade. E se a Bondade e a Amabilidade não são convenientes, também não seriam convenientes a maioridade de bem na Grandeza e a menoridade de bem seria conveniente contra a Justiça, o Amor, a Grandeza e a Perfeição. E a Amabilidade não seria conveniente com a Justiça, o Amor, a Grandeza e a Perfeição, e isto é inconveniente e contra as condições deste Livro.
E porque a Bondade e a Amabilidade são convenientes, e sem a Inteligência não poderiam ser convenientes com a Grandeza, a Sabedoria, o Amor, a Justiça e a Perfeição - segundo as condições e a concordância da Bondade, Grandeza, Amabilidade, Inteligência, etc. - logo é necessário que seja conveniente que Deus tenha criado o Ente onde esteja a Inteligência, sendo materializada na Bondade, Grandeza, Poder, etc., e estes Entes sejam os Anjos, os quais indagamos através dos Atos das Divinas Dignidades.
II. Da Grandeza
A Grandeza existe em Deus com a Bondade, o Poder, a Justiça, etc., a qual Grandeza é tão grande na Bondade, no Poder, etc., que convém ser objeto da Inteligência criada para que a entenda grandemente na Bondade, no Poder, etc.
E se a Grandeza não fosse conveniente objeto da Inteligência, a ignorância conviria com a Grandeza, a Inteligência com a menoridade, sendo a ignorância conveniente com a Bondade, com o Poder, etc., que seriam convenientes com a Grandeza, e a Justiça seria conveniente com a injustiça, e a imperfeição com a Perfeição, e a privação de bem com a Bondade, e isto é inconveniente.
No entanto, demonstramos que é conveniente que a Inteligência criada materialize a Grandeza, a qual não poderia ser objeto perfeito sem a Vontade, que ama a grande materialização da Inteligência, a qual não poderia materializar perfeitamente sem a Vontade, que entende e ama a Grandeza da Bondade, do Poder, etc.
III. Do Poder
O Poder de Deus existe segundo Sua própria Grandeza, Bondade, Sabedoria, Amor, Justiça e Perfeição. Por isso, a Grandeza pode criar a Inteligência e a Vontade, e convém que o Poder tenha criado a Grandeza e que seja conveniente com a Inteligência e a Vontade de tal maneira que a Conveniência possa elevar o Poder pelo objeto que existe na Bondade, Grandeza, etc.
Porque, se não fossem convenientes, teriam imperfeição ao elevar o Poder Divino a se materializar, o qual seria contrário à Bondade, Grandeza, Sabedoria, etc. se não desse à Inteligência e à Vontade tudo isso que melhor convém aos objetos criados, os quais movem a Inteligência, Vontade e Conveniência, saindo a Conveniência da Inteligência e da Vontade, fruindo a Inteligência com a Vontade, o Poder da Bondade com a Grandeza, etc., sendo conveniente que as sete Propriedades criadas na Inteligência e na Vontade sejam moldadas pelas sete Dignidades incriadas. E convém que esta Conveniência seja uma igual suposição à Inteligência e à Vontade para criar o Poder, a Bondade, etc., de tal Forma que o Poder incriado não seja a maior Grandeza incriada da Bondade, da Sabedoria, etc., e entendido pela Inteligência e amado pela Vontade.
IV. Da Sabedoria
A Sabedoria concorda com a Bondade, a Grandeza, o Poder, etc. Logo, se a Inteligência, a Vontade e a Conveniência são Propriedades distintas e unidas em um Ente sem distinção nem confusão - estando naquele Ente cada Propriedade em participação e comunicação unidas umas com as outras, recebendo a influência das Dignidades Divinas, estando cada uma das três Propriedades em si mesma, naquele Ente e nas setes Propriedades comuns criadas, formadas à semelhança das sete Dignidades incriadas - segue-se maior concordância que existam e sejam usadas nas criaturas a Sabedoria com a Bondade, a Grandeza, etc.
Porque existindo a Inteligência na entidade sem a participação da Vontade e da Conveniência - num Ente que seja entidade distinta pela Inteligência, Vontade e Conveniência, e que estejam ajustadas e que sejam a Essência daquele Ente, no qual esteja a Bondade, a Grandeza, etc. - o Ente não poderia ser tão grande para entender a Bondade, a Grandeza, o Poder, a Sabedoria, o Amor e a Perfeição de Deus, como entende, e é incorruptível, imortal e existe com a Vontade e a Conveniência, e o mesmo se segue com a Vontade e a Conveniência.
E porque o Ente se convêm com a Sabedoria de Deus para que melhor seja objeto à Inteligência, Vontade e Conveniência na Grandeza de si mesmo e da Bondade, Poder, etc., isso significa que todas as três Potências e Propriedades existem nos Entes, os quais dizemos que são os Anjos, que estão sujeitos a seus Princípios, os quais são a Inteligência, a Vontade e a Conveniência, que, por sua vez, estão sujeitos, por efeito, à Bondade, à Grandeza de Deus, etc.
V. Do Amor
O Amor deseja que aqueles Entes - os Anjos - sejam Substâncias sujeitas às três Potências, tendo cada Potência seu próprio Ato, isto é, que o Entender seja Ato da Inteligência, o Desejar da Vontade, e o Convir, o Amar e o Entender da Conveniência. E se o Amor não desejasse isso, existiria contra a Bondade, a Grandeza, etc., que ordenam que a Essência dos Anjos exista através da Inteligência, da Vontade e da Conveniência, assim como a Matéria e a Forma ou os quatro elementos que estão na Essência dos corpos elementais compostos de Matéria e Forma e aqueles corpos estão imóveis nos Entes. E porque cada elemento retém aí (no Amor) sua Virtude e nele está mesclado, aquele Ente - os Anjos - é convertido em Substância, estando os Atos abaixo e sujeitos às Potências.
Por esse motivo, a Virtude dos Anjos mescla-se ao corpo e diversifica-se através das Potências e Atos. Logo, como é impossível que o Amor exista contra a Bondade, a Grandeza, etc., na Vontade do Amor - e no que convém ordenar segundo a Grandeza da Bondade, do Poder, etc. - manifesta-se a Substância dos Anjos, na qual se mescla a Virtude de Sua Essência. E porque é Substância abaixo das Potências, a diversidade da Inteligência, da Vontade e da Conveniência conserva-se nas Potências e nos Atos, sem os quais a distinção que existe na Essência dos Anjos seria confusa, e estes não seriam agentes com Atos que conservassem suas Condições.
VI. Da Justiça
A Justiça e os Atos da Inteligência, da Vontade e da Conveniência, que fruem a Bondade, a Grandeza, etc., são convenientes. E se a Justiça fosse contra tais Atos, seria contra as Potências, privando de seus Atos o Poder e o Amor contra a Bondade, a Grandeza, a Sabedoria, a Perfeição, pela qual privação de Atos as Potências seriam confusas, e a Entidade dos Anjos não se converteria em Substância, e sua Essência seria mesclada e confusa, na qual, a Inteligência, a Vontade e a Conveniência privariam a Virtude através da menoridade da Justiça contra a Grandeza da Bondade, do Poder, etc.
E porque isso é impossível, logo, pelo contrário da impossibilidade, está provado que cada Propriedade nos Anjos retém sua própria Virtude, pela qual (Virtude) cada uma possui seu próprio Ato, pelo qual Ato está provada a existência da Potência, que não poderia existir sem o Ato, o qual Ato seria impossível na privação da Potência se aquela Potência estivesse em privação.
VII. Da Perfeição
A Perfeição é conveniente com as Potências através dos Atos, e por isso a Perfeição da Bondade, da Grandeza, etc., cria Potências no Ente Angelical para que nele existam Atos pelos quais a Perfeição da Bondade, da Grandeza, etc. se materialize nas Potências, que não poderiam ser materializados sem os Atos. E se os Atos estivessem em privação pelo desejo do Amor - pois são convenientes com o Poder e a Justiça - a Perfeição seria privada naquele desejo com a imperfeição do Poder e da Justiça, e a imperfeição concordaria com a Perfeição da Justiça e do Poder do que com o desejo do Amor, que são uma só coisa em Deus. E porque isso é uma contradição, portanto, pela provação da contradição é manifestado que as Potências dos Anjos são Atos de necessidade segundo o que se convém à Perfeição da Bondade, da Grandeza, etc., sendo tais Atos o Entender, o Desejar e o Convir.
VIII. Da Bondade
A Bondade da Grandeza, do Poder, etc., possui concordância com a semelhança de si mesma na Grandeza, no Poder, etc., de tal modo que, por aquela semelhança, seja conhecida e amada na Grandeza, no Poder, etc. E por essa concordância, a Divina Bondade com a Grandeza do Poder, etc., dão Propriedades que são grandes na Bondade, no Poder, etc., as quais Propriedades são dadas aos Entes angelicais de tal modo que os Anjos recebem a influência das Dignidades que, sem as Propriedades, não poderiam influir na Graça, na Benção, nem dar manifestação de si mesmas (as Dignidades) nos Anjos.
E se as Propriedades da Bondade não dessem mais que o Poder, seu desejo seria contrário à Justiça, Grandeza, Perfeição, Sabedoria e Poder, e tal contrariedade privaria na Bondade a Grandeza da Justiça, da Perfeição, da Sabedoria e do Poder. Por essa privação, a privação de bem, que é mal, participaria com a Bondade, a Grandeza, etc. Logo, como isso é impossível, a Bondade convém com a necessidade, mas não do Ato da necessidade, mas pela necessidade da Benignidade, da Grandeza, etc., que a Bondade dá de sua semelhança à Grandeza, etc., por que a semelhança criada é condicionada ao Ente com tais Propriedades que possam com elas fruir as Dignidades incessantemente, e em qualquer lugar que estejam e em todos os tempos, sem fim e sem outro meio. E se tal Ente não pudesse receber tais Propriedades, existiria na Bondade a imperfeição da Grandeza, do Poder, etc., e tal privação é impossível.
Pelas oito razões acima ditas, provamos a existência dos Anjos segundo a necessidade do uso que as Dignidades merecem ter pela nobreza de si mesmas nas criaturas. E provamos sua existência através dos Anjos, porque a privação de muitos Anjos não bastaria para um Anjo receber tudo o que é conveniente a muitos Anjos segundo a Grandeza da Bondade, do Poder, etc. E porque o homem ou qualquer outra criatura possui a disposição que convém ter segundo o que é conveniente ao Ente dado e criado pelas Dignidades, está provado o que os Anjos são, e que possuem a Entidade e as disposições acima provadas pelos Atos das Dignidades.
Goodness
Goodness is in God to Greatness, Power, Wisdom, Love, Justice and Perfection, Goodness and Kindness is nice because you may want to Greatness, Power, and so on. with Goodness. And if the goodness and kindness are not convenient, would not be convenient for the majority and the minority of Greatness and the well would be handy against Justice, Love, Greatness and Perfection. And it would not be convenient with Kindness Justice, Love, Greatness and Perfection, and this is inconvenient and against the conditions of this Book.
And because the goodness and kindness are convenient, and without the intelligence could not be convenient to Greatness, Wisdom, Love, Justice and Perfection - under the terms and agreement of Goodness, Greatness, Kindness, intelligence, etc.. - So it must be appropriate that God created the Self which is the Intelligence, is embodied in the goodness, greatness, power, etc.. And these are the Angels loved, which we ask through the Acts of the Divine Dignities.
II. Of Greatness
The greatness is in God with goodness, power, justice, etc.. Which greatness is so great in goodness, in Power, etc.. That should be the object of intelligence created to understand that the greatly in goodness, in Power , etc..
Greatness And if it were not convenient object of intelligence, ignorance would be appropriate to Greatness Intelligence with the minority, and ignorance convenient with goodness, with power, etc.. That would be convenient to Greatness, and justice would be appropriate with injustice, with the perfection and imperfection, and the deprivation of good with goodness, and this is inconvenient.
However, we demonstrated that it is appropriate that Intelligence created materialize Greatness, which could not be perfect object without the Will, who loves the great embodiment of intelligence, which could not materialize without the perfect Will, who understands and loves Greatness Goodness, Power, etc..
III. Power
The Power of God is according to His own Greatness, Goodness, Wisdom, Love, Justice and Perfection. So Greatness can create the intellect and will, and ought to have created the Power and Greatness that is convenient with the Intelligence and the Will so that the convenience can increase the power by the object that exists in the goodness, greatness, etc. .
For if it were not convenient, the imperfection would raise the Divine Power to materialize, which would be contrary to Goodness, Greatness, Wisdom, etc.. this is not the intelligence and will that best meets all the objects created, which move the intelligence, will and convenience, leaving the convenience of Intelligence and Will, enjoying Intelligence with Will, Power of Kindness to Greatness , etc.. and it is appropriate that the seven properties created in the Intelligence and Will being shaped by seven Dignities uncreated. And you want this convenience is an assumption of equal intelligence and the will to create the Power, Goodness, etc.., Such that the power is not the largest uncreated Greatness uncreated Goodness, Wisdom, etc.., And understood by Intelligence and loved by Will.
IV. Wisdom
Wisdom agrees with Goodness, Greatness, Power, etc.. Therefore, if the intelligence, the will and convenience properties are distinct and united in a Being without distinction or confusion - being that each Entity Property on participation and communication with one another together, receiving the influence of divine dignity, with each of the three Properties in itself, and that Being created in the seven Common Properties, formed in the likeness of the uncreated seven Dignities - it follows that there is greater agreement on the creatures and are used with wisdom goodness, greatness, etc..
Why the intelligence in the entity without the participation of the Will and Convenience - Being an entity that is distinguished by intelligence, will and convenience, and are adjusted and that is the essence of that Being, which is goodness, greatness, etc. . - Ente could not be so great to understand Goodness, Greatness, Power, Wisdom, Love and Perfection of God, and understands, and incorruptible, immortal and exists with the will and convenience, and the same goes with Will and Convenience.
And because the Self is agree with the Wisdom of God to be subject to the best intelligence, the will and convenience of self Greatness and Goodness, Power, etc.. This means that all three powers and properties exist in the loved, the which we say are the Angels, who are subject to their principles, which are the intelligence, the will and convenience, which, in turn, are subject, ultimately, the goodness, the greatness of God, etc..
V. Love
Love wants loved ones - the Angels - are substances subject to the three powers, each with its own Power Act, that is, understand that the Act is intelligence, the desire of the will, and Agree, Love and Understanding of the convenience. And if Love did not want it, there would be against goodness, greatness, etc.., Ordering that the Essence of Angels there through the intellect, will and convenience, as well as matter and form or the four elements that are in Essence of the elemental bodies composed of matter and form, and those bodies are still loved us. And because each element holds there (in Love) and its Virtue it is mixed, that Being - the Angels - is converted into substance, being under the Act and subject to the Powers.
For this reason, the virtue of angels is mixed with the body and diversifies through Powers and Acts. So how is it impossible that love exists against goodness, greatness, etc.., In the Will of Love - and that should sort the multitude of goodness, power, etc.. - Expresses the substance of the Angels, which merges the Virtue of His Essence. And because it is substance beneath the Powers, the diversity of intelligence, the will and convenience is preserved in the Acts and Powers without which the distinction which exists in the Essence of Angels would be confusing, and these agents would not be retained Acts their conditions.
VI. Justice
The Justice and the Acts of Intelligence, the Will and Convenience, who enjoy goodness, greatness, etc.., Are convenient. And if the courts were against such acts, would be against the Powers, depriving their Acts against the power and love goodness, greatness, wisdom, perfection, by which deprivation of the Powers Act would be confusing, and no entity of Angels would become substance and its essence will be merged and confused, in which the intelligence, the will and convenience deprive the minority by Virtue of Justice against the greatness of goodness, power, etc..
And because this is impossible, so instead of impossibility is proved that every property in the Angels retains its own Virtue, in which (Virtue) each one has its own Act, which Act is proved by the existence of power, which could not exist without the Act, which Act would be impossible in the loss of power if that power was in deprivation.
VII. Perfection
Perfection is convenient with the Powers from the Acts, and therefore the perfection of goodness, greatness, etc.., Powers creates the Angelic Being that there are two Acts by which the perfection of goodness, greatness, etc.. to materialize in the Powers, which could not be materialized without the Acts. And if the Acts were in withdrawal by the desire of love - because they are convenient to the Power and Justice - Perfection would be that private desire with the imperfection of Power and Justice, and imperfection agree with the perfection of justice and power than with the desire of love, who are one in God. And because this is a contradiction, therefore, the trial of the contradiction is manifest that the Powers of Angels are needed according to the Acts of inviting the perfection of goodness, greatness, etc.., And such Acts to understand, desire and Agree .
VIII. Goodness
The Goodness of Greatness, Power, etc.., Has agreed with the likeness of himself in the greatness, power, etc.., So that, by that resemblance, is known and loved in the greatness, power, etc.. And this agreement, the Divine Goodness to Greatness Power, etc.. Give properties that are great in goodness, in Power, etc.., Which are given to loved Properties so that angelic angels receive the influence of Dignities that without Properties, could not influence the grace, the blessing, not to expressions of themselves (the Dignities) in the Angels.
And if the properties of Kindness does not give more than the power, his desire would be contrary to justice, Greatness, Perfection, Wisdom and Power, and Goodness of adversity deprive the Greatness of Justice, the Perfection of Wisdom and Power. For this deprivation, deprivation of good, that is evil, participate with goodness, greatness, etc.. As soon as it is impossible, should the need Goodness, but not the need of the Act, but the need of kindness, of Grandeur, etc.., That the goodness of their similarity to Greatness, etc.., By the similarity Being created is conditional upon with such properties that they can enjoy the Dignities with them incessantly, and wherever they are and at all times, no end and no other means. And if such a Being could not receive such properties, there are imperfections in the goodness of Greatness, Power, etc.., And such withdrawal is impossible.
For the eight reasons aforesaid, we prove the existence of angels according to the need to use the Dignities deserve the nobility of the creatures themselves. And we prove its existence through the Angels, because the deprivation of many Angels would not suffice for an Angel to receive all that is convenient to many Angels in the multitude of goodness, power, etc.. And because man or any other creature has the provision that should be taken according to what is convenient for the data and created by Ente Dignities, there is evidence that the Angels are, and who have the Entity and proven by the above provisions Dignities of Act.



Ecumenismo: Papa  Bento XVI pede«colaboração» entre Igrejas

Cidade do Vaticano, 18 jan 2012 (Ecclesia) – Bento XVI apelou hoje a uma “unidade visível” entre as várias Igrejas, assinalando no Vaticano o arranque da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, iniciativa anual que decorre até 25 de janeiro.
“Convido-vos a implorar de Deus o dom da unidade dos cristãos, para que aumente o testemunho comum e a colaboração, e possamos um dia professar todos juntos a fé transmitida pelos Apóstolos e celebrar os sacramentos da  nossa transformação em Cristo”, disse, na audiência pública desta semana, perante milhares de fiéis reunidos na sala Paulo VI.
Para o Papa, a unidade “plena e visível dos cristãos”, exige “uma conversão interior pessoal e comunitária”.
“Hoje tem início a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, com a finalidade de permitir que a oração que o próprio Senhor fez na Última Ceia – ‘Que todos sejam um, ó Pai’ (Jo 17, 21) – cresça até se tornar um imenso, unânime grito de todo o povo cristão, que pede a Deus o grande dom da unidade”, sublinhou.
Esta Semana de oração tem como tema ‘Todos seremos transformados pela vitória de Jesus Cristo, Nosso Senhor’, inspirado numa carta bíblica do apóstolo São Paulo, e, segundo Bento XVI, “quer pôr em evidência o poder transformador da fé em Cristo”.

O guião para as celebrações deste oitavário foi originalmente concebido pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, organismo católico sediado no Vaticano, e pelo Conselho Mundial de Igrejas, a partir do trabalho de um grupo ecuménico polaco que se baseou na experiência de ‘alegria e adversidade’ dos cristãos daquele país do leste europeu.

O Papa aludiu, neste contexto, à “experiência de opressão e perseguição” na Polónia, que deve levar a uma “reflexão mais profunda sobre o significado da vitória de Cristo sobre o pecado e a morte”.
“O Senhor mostra-nos o caminho para uma vitória obtida pelo poder, mas pelo amor e a preocupação pelos necessitados”, declarou.
Bento XVI lembrou os ensinamentos do Concílio Vaticano II (1962-1965) sobre o ecumenismo e o exemplo de João Paulo II (1920-2005) para afirmar que a “missão ecuménica é uma responsabilidade de toda a Igreja e de todos os batizados”, fazendo crescer “a comunhão parcial que já existe”.
“Por isso, a oração pela unidade não se limita a esta Semana de Oração, mas deve tornar-se parte integrante da vida orante de todos os cristãos, em qualquer lugar e em todos os tempos”, prosseguiu.
No final da audiência, o Papa deixou uma mensagem aos peregrinos de língua portuguesa: “A todos saúdo com grande afeto e alegria, exortando-vos a perseverar na oração, nesta Semana pela Unidade, para que possa crescer entre os cristãos o testemunho comum, a solidariedade e a colaboração”.
O ‘oitavário pela unidade da Igreja’, hoje com outra denominação, começou a ser celebrado em 1908, por iniciativa do norte-americano Paul Wattson, presbítero anglicano que mais tarde se converteu ao catolicismo.
OC




TESTEMUNHO POR UMA CARTA
 NÃO PRECISA DE SER OPERADA
Caro Arcebispo 
venho por este meio expor a graça que alcancei através dos  tratamentos espirituais que obtive através das Missas do Karisma da Libertação por vós celebradas e pelos sacramentais do recebimento dos Santos Óleos dos enfermos.

Desde á 10 anos que vinha a sofrer de um câncer e a ser seguida no hospital de Santa Maria. Sensivelmente á 3 anos atrás o meu médico muito preocupado mandou preparar tudo para eu ser operada urgentemente aí comecei a frequentar as vossas missas e passado 3 semanas depois de assistir á missa de Domingo, pela tardinha na minha casa vi uma figura que me pareceu o Senhor Jesus e ouvi uma voz que me disse ( fica em paz, não serás operada) subi ao meu quarto e fiz a minha oração, na terça feira seguinte pela manhã o médico que me ía operar mandou que repetisse vários exames.

Quando vieram os resultados só reparei no olhar do médico fixo em mim e que me disse a E. o que fez? e eu lhe respondi sou católica sr. doutor e o que fiz foi rezar.
A SENHORA NÃO PRECISA DE SER OPERADA
Agradeci a Deus e ao Senhor Arcebispo a cujas missas continuo a assistir todos os Domingos.

CASO TENHA PROBLEMAS ESPIRITUAIS E DESEJE A ORIENTAÇÃO DO ARCEBISPO, DIRIJA-SE AOS CONTACTOS ABAIXO


A SANTA IGREJA TEM A RESPOSTA:


Marcações e Informações: Tel. 962684413



QUEBRA DE MALDIÇÃO DOS ANTEPASSADOS?

Permita-me provocá-lo com o texto de Paulo em Colossenses, 2,8: “ Cuidado para que ninguém vos enrede com sua filosofia e com doutrina falsa, baseando-se em tradição humana e remontando às forças elementares do mundo, sem se fundamentar em Cristo”
Paulo alerta contra doutrinas sobre rito de circuncisão e lembra que em Cristo há uma outra circuncisão que é a que conta: a espiritual que não tem apenas a ver com o corpo que perecerá. A circuncisão dos que seguem Jesus terá que ser muito mais profunda. É pacto maior do que o corte do prepúcio, como já o era maior entre os judeus. Mas ágora este pacto é de batismo, morte e ressurreição. É outro sangue e outro tipo de entrega.
Então Paulo diz com clareza: “ Vós estáveis mortos por conta do pecado. Vossos corpos não tinham sido circuncidados em Cristo mas Deus lhes devolveu a vida em Cristo e perdoou os pecados a todos nós. Por que existia contra nós uma conta a ser paga, que ele cancelou , e apesar das obrigações legais a eliminou, pregando-as na cruz…”
É Paulo dizendo que Jesus já pagou a conta de todos nós e isto inclui os pecados de nossos antepassados.E Paulo outra vez afirma em que Deus é rico em misericórdia…Ele não fica remoendo os pecados de nossos parentes nem os nossos. Deus não é ressentido nem vingativo.
Orar pela cura da maldição que pesa sobre a nossa família, por conta dos pecados de nossos antepassados soa estranho. Cristãos aprenderam que Jesus expiou os pecados da humanidade. Agora, cada qual deve fazer a sua parte. E não temos que orar pela quebra de maldição dos que morreram porque não estão amaldiçoados. Jesus foi benção suficiente para todos.
A Igreja até ora na missa por todos os que morreram na esperança da ressurreição… Inclui não só os bonzinhos… Se maldição havia, Jesus já a reverteu e já pagou a conta. Quem acha que seus antepassados ainda não foram perdoados esqueceu imenso poder perdoador e redentor do Cristo. Jesus tem mais poder e perdão do que eles imaginam. Orou pelos seus algozes dizendo que não sabiam o que estavam fazendo…Se perdoou quem o matava perdoou e perdoa quem morreu com alguma conta a pagar. Seu sangue tem este poder…
Os que oram pela quebra de maldição dos seus antepassados tratem de se arrepender dos próprios pecados porque dos seus mortos Jesus já cuidou. Não há mais maldição depois da morte redentora do Cristo. Até pelos pecadores mais empedernidos ele morreu. Cristãos gastem mais tempo falando de bênção do que de maldição…
Nós do seminário de Santa Filomena existimos para elevar  a Humanidade para Ti !

 EXORCISMO   DA  CURA E LIBERTAÇÃO 
"Senhor, Pai eterno, em Nome do Teu Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo+, derrubamos, com o poder do Espírito Santo, todas as fortalezas da mentira, maldições, engano, escravidão espiritual, presunção e orgulho na vida
de .......
Senhor Pai amoroso, usando a autoridade que nos foi concedida pelo Senhor Ressuscitado, vencedor de todo mal e da morte eterna, derrubamos as barreiras que se levantam em...... contra Teu conhecimento e adoração.
Senhor Pai Justo e Santo, em nome de Cristo Ressuscitado, único Senhor do universo, nós agora expulsamos de ....
todas as trevas e influências malignas em todas as áreas de seu ser, assim como todo e qualquer domínio que teu inimigo. Senhor, possa ter sobre.......
Neste instante, pelo Sangue do Senhor Jesus, que está na Sua glória intercedendo por nós, libertamos....... para que ele viva reconciliado Contigo, se converta, confesse seus pecados e seja, doravante Teu (Tua) filho(a) obediente. E agradecemos-Te por isto, Senhor.
Pela autoridade do Nome onipotente do Senhor Jesus+, eu quebro todo poder de satanás sobre a vida de ......., e reclamo sua salvação, cura e libertação de todo malefício, macumba, controle mental, insegurança, medo, para que "a sua alegria seja perfeita" e o Sangue precioso do Senhor Jesus produza em ....... os frutos do Espírito Santo.
Santa Maria, mãe de Deus, roga por este teu (tua) filho(a) ....... por sua conversão, salvação Cura e libertação.

Magnificat

Minha alma glorifica o senhor, meu espírito exulta em Deus, meu salvador, porque olhou para sua pobre serva. 
Por isto desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele 
que é poderoso e cujo nome é santo. Sua misericórdia se estende de geração em geração sobre os que o temem. 
Manifestou o poder de seu braço,desconcertou os corações dos soberbos. 
Derrubou o trono dos poderosos e exaltou os humildes.Saciou os indigentes de bens, 
despediu de mãos vazias os ricos. Acolheu a Israel, seu servo, lembrando da Sua misericórdia, 
conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade para sempre.
Oração Final
Deus todo poderoso que sofreste a morte
sobre a madeira sagrada, por todos os nossos pecados,
sede comigo Santa Cruz de Jesus Cristo,
compadecei-vos de mim Santa Cruz de Jesus Cristo,
sede minha esperança Santa Cruz de Jesus Cristo,
desviai de mim todo o mal Santa Cruz de Jesus Cristo,
fazei com que eu siga o caminho da salvação Santa Cruz de Jesus Cristo,
livrai-me de acidentes temporais e corporais Santa Cruz de Jesus Cristo,
vos adoro para sempre Santa Cruz de Jesus Cristo.
Santa Cruz de Jesus Cristo fazei com que o espírito maligno se afaste de mim.
Conduzi-me jesus, à vida eterna.
Por todos e em todos os séculos dos séculos.
Amém.












ORAÇÃO PARA A CURA E LIBERTAÇÃO

Glória ao Pai, 3 Pai-Nosso, 3 Avé Maria, 3 Salvé Rainha, 3 Credos.
Senhor Jesus, te adoro e te agradeço pela fé que me deste no santo Batismo. Tu és o Filho de Deus feito homem, Tu és o Mestre, Tu és o Messias Salvador. Neste momento quero te dizer como Pedro: "Não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens no qual possamos ser salvados".
Te acolho e te adoro, Senhor Jesus, no meu coração e na minha vida: Tu deves ser sempre o único meu Senhor, a minha esperança, a minha alegria.
Perdoa os nossos pecados, como perdoaste os pecados do paralítico, da adúltera e de muitos outros no Evangelho. Purifica-o com o teu Sangue vivo, e nos inebrias com o teu Espírito divino.
Eu coloco aos teus pés a minha pobreza, o sofrimento e a nossa doença. Cura, Senhor, pelo poder da tua potente Palavra, pelas tuas Chagas gloriosas, pela tua santa cruz, pelo teu preciosíssimo Sangue.
Tu és o bom Pastor e nós somos uma das ovelhas do teu rebanho: tenha compaixão deste  e salva-nos a todos.
Tu és o Jesus que disse: "Pedi e vos será dado" e "Tende fé em mim". Senhor, o povo da Galiléia vinha a colocar os próprios doentes aos teus pés e Tu os curavas. Assim também eu te peço a cura deste corpo e da alma.
Tu és sempre o mesmo, Tu tens sempre a mesma potência, porque Tu vives na eternidade e estás sempre no meio de  nós. Eu creio que Tu podes curar porque tens a mesma compaixão que tinhas pelos doentes que encontravas. Tu és a ressurreição e a vida.
Obrigada, Jesus, por tudo quanto farás em nosso proveito: eu aceito o teu plano de amor para mim, porque tudo isto que fazes é bom. Creio que nos manifestarás a tua glória e que nos darás paz e salvação. Antes ainda de conhecer como irás intervir, eu te agradeço e te louvo. Tu és o Amor da minha vida. Amém.
Fazer o pedido que deseja que Deus lhe conceda N...........
3 Pai-Nosso, 3 Avé Maria, 3 Salvé Rainha, 3 Credos, Glória ao Pai



EXPLICAÇÃO SOBRE O EXORCISMO


Nas culturas egípcia, babilônica, assíria e judaica, atribuíam-se certas doenças e calamidades naturais à acção dos demônios. Para afastá-los, recorria-se a algum esconjuro ou exorcismo. A cultura ocidental recebeu essas idéias através da Bíblia e do cristianismo primitivo. No cristianismo, exorcismo (do grego exorkismós, "acto de fazer jurar", pelo latim exorcismu) é a cerimônia que visa esconjurar os espíritos maus, forçando-os a deixar os corpos possessos ou dominar sua influência sobre pessoas, objetos, situações ou lugares. Quando objetiva a expulsão de demônios, chama-se Exorcismo Solene e deve fazer-se de acordo com fórmulas consagradas, que incluem aspersão de água benta, imposição das mãos, conjurações, sinais da cruz, recitação de orações, salmos, cânticos, etc. Além disso, o ritual católico do exorcismo pode ser executado por sacerdotes somente quando são expressamente autorizados por bispos.
Possessões: Possessão é o estado ou condição em que o corpo e (ou) a mente de um indivíduo são supostamente possuídos ou dominados por uma entidade (um ser, força, ou demónio) que lhes é externa, ou que não se manifesta habitualmente nas atividades da vida diária. A possessão, considerada como experiência de natureza psicológica e social, pode ser verificada individual ou coletivamente, e ter caráter inesperado, ou estar submetida a algum tipo de controle ritual; em diversas sociedades e culturas, figura como episódio ou experiência central da vida religiosa. Podemos dividir, genericamente, as formas de possessão em quatro categorias. Encosto O espírito fica próximo à pessoa, mas a influência é pequena. Neste caso, banhos de água benta e sal exorcisado ou orações como o Pai-Nosso ou o Credo, afastam este espírito inferior. Geralmente estes espíritos são de pessoas que desencarnaram e pertencem à família do possuído. Espírito opressivo O espírito tem a capacidade de "vampirizar" a energia do indivíduo. Os efeitos são sentidos como um cansaço ou vontade de chorar que podem cessar de um momento para outro. Indica-se neste caso, que se utilize um saquinho que contenha medalhas de santos bentos, sempre junto ao corpo para neutralizar a presença deste espírito. Também os banho de água benta com sal exorcisado, são benéficos neste caso. A leitura do salmo 23 é o mais indicado contra o espírito opressivo.
Obsessão O espírito consegue ficar de maneira tão dominante no corpo astral do indivíduo que pode até mesmo mudar o modo de falar e fazer coisas que normalmente não faria no dia-a-dia. Chega até mesmo a não reconhecer parentes e pessoas próximas de seu convívio.
Possessão demoníaca Neste caso, o espírito toma o corpo da pessoa, fazendo com que ocorram até fenômenos de "poltergeist" (conjunto de fenômenos produzidos espontaneamente, que consiste em ruídos e deslocamento de objetos, podendo ter duração indeterminada).
Exorcismos na Bíblia O Antigo Testamento, embora reconheça a atuação do demônio a partir da tentação e da queda de Adão no paraíso, praticamente não alude a uma acção maléfica direta do diabo sobre os homens. Foi no judaísmo antigo que se atribuíram ao demônio intervenções muito concretas na vida cotidiana. O Livro de Tobias (século II a.C.), de influência assíria, narra um exorcismo praticado mediante a oração e utilização das vísceras de um peixe. No Novo Testamento, que não apresenta modificações essenciais no que se refere ao exorcismo, o Evangelho de Marcos é o que insiste de maneira mais realista nos exorcismos praticados por Jesus e por seus discípulos. Em certos casos, trata-se de expulsar o demônio do corpo de possessos ou lunáticos. Em outros, da cura de enfermidades atribuídas à acção do demônio. Os evangelistas se servem dessas vigorosas ilustrações para demonstrar a vitória de Jesus sobre Satanás e também para mostrar como seu povo se libertou do pecado. "Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso" (João - 12:31). Esses milagres seriam um sinal da instauração do reino de Deus. "Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós" (Mt - 12:28). Exorcismos na história da Igreja As curas e os exorcismos foram comuns na igreja primitiva. Com o reconhecimento oficial da Igreja sob o imperador Constantino, os exorcismos carismáticos, realizados informalmente por qualquer cristão, deram lugar à institucionalização da função do exorcista. O Rituale Romanum reuniu mais tarde, diversos ritos de exorcismos para situações variadas. Também as igrejas reformadas estabeleceram tais ritos. A Igreja Católica, como também algumas denominações protestantes, admite os exorcismos ordinários, contidos no rito do batismo, como símbolo da libertação do pecado e do poder do demônio. Pratica-se o exorcismo ordinário na bênção da água batismal e na sagração dos santos óleos. Os exorcismos solenes, que têm por objetivo expulsar o demônio do corpo de um possuído, são práticas raríssimas e só confiadas, mediante permissão episcopal, a sacerdotes muito experientes. O exorcismo católico inicia-se com a expressão latina "Adjure te, spiritus nequissime, per Deum omnipotentem" (eu te ordeno, espírito maligno, pelo Deus Todo-Poderoso). O processo pode ser longo e extenuante, chegando a se estender por vários dias. A possessão está associada ao mal. O processo de libertação é feito de forma dramática e violenta. Os exorcistas recorrem as preces, água-benta, defumadores, essências de rosas e arruda. O sal que é associado à pureza espiritual também é utilizado. Porém, o cristianismo deste século tem uma atitude dividida em relação ao exorcismo. Por um lado, mantém distância de sua prática, atuando mais próximos a psiquiatras e médicos e autorizando estudos para esclarecer este fenômeno. Mesmo assim, a Igreja oculta os casos confirmados de possessão a prática dos rituais de expulsão. Ainda, o Papa João Paulo II declarou ter aplicado o exorcismo sob uma jovem, em 1982.
Dom Armando

ONDE SE REALIZAM EXORCISMOS EM PORTUGAL:
SEMINÁRIO KARISMA 
TEL. 962684413
Acontecimentos da Ressurreição
Provavelmente não existe uma única pessoa no mundo que não tenha ouvido falar a respeito da morte e Ressurreição do Nosso Senhor Jesus Cristo. Mas, naquele tempo, quando os fatos de sua morte e Ressurreição foram tão amplamente conhecidos, sua essência espiritual e seu sentido interior surgem como mistério da sabedoria de Deus, justiça e Seu amor infinito. Os maiores cérebros humanos, com impotência inclinavam-se perante esse mistério inconcebível da salvação. Não obstante, os frutos espirituais da morte e Ressurreição do Salvador são acessíveis à nossa fé e sensíveis ao coração. E graças à capacidade que nos foi dada de percebermos a luz espiritual da verdade Divina, somos convictos de que o Filho Encarnado de Deus em verdade morreu voluntariamente na Cruz para a purificação dos nossos pecados e ressuscitou para nos dar a vida eterna. Sobre esta convicção está baseada toda nossa concepção religiosa.
Agora, resumindo, vamos nos recordar dos principais acontecimentos ligados à Ressurreição do Salvador. Conforme narram os evangelistas, Nosso Senhor Jesus Cristo morreu na Cruz na Sexta-feira, perto das 3 horas após o almoço, na véspera da páscoa hebraica. Naquela mesma noite, José de Arimatéia, um homem rico e honrado, juntamente com Nicodemus tiraram o corpo de Cristo da Cruz, ungiram-No com substâncias aromáticas, envolveram com linho (Sudário), conforme as tradições judaicas e sepultaram numa gruta de pedra. Essa gruta foi cortada por José para seu próprio sepultamento, mas por amor a Jesus cedeu-a. A referida gruta encontra-se no jardim de José, perto de Golgotá, onde Cristo foi crucificado. José e Nicodemus eram membros de Sanedrion (a corte suprema judaica) e ao mesmo tempo eram discípulos secretos de Cristo. A entrada da gruta, onde eles sepultaram o corpo de Jesus, foi fechada com uma enorme pedra. O sepultamento foi feito rapidamente e não conforme as leis, pois nessa noite iniciava-se a celebração da páscoa hebraica.
A despeito da celebração no Sábado de manhã, os sacerdotes e escrivães foram até Pilatos e pediram sua autorização para colocar soldados romanos para guardarem o túmulo. Foi colocado um lacre na pedra que fechava a entrada do sepulcro. Tudo isto foi feito como precaução, pois eles se lembraram das predições de Jesus Cristo, que Ele ressuscitaria no terceiro dia de sua morte.
Onde esteve o Senhor e Sua alma após Sua morte? Conforme a crença da Igreja, Ele desceu ao inferno junto com Seu sermão salvador e retirou de lá aqueles que acreditavam Nele (1 Ped. 3:19).
No terceiro dia após Sua morte, no Domingo, de manhã cedo, quando ainda estava escuro e os guardas se encontravam em seu posto na sepultura lacrada, o Senhor Jesus Cristo Ressuscitou dos mortos. O mistério da Ressurreição, assim como o mistério da encarnação, - são inconcebíveis. Com a frágil mente humana, nós entendemos esse acontecimento da seguinte maneira: que no momento da Ressurreição a alma do Filho de Deus voltou ao Seu corpo, e em conseqüência o corpo reviveu e ficou imortal, vivificado e espiritualizado. Depois disto, o Cristo ressuscitado deixou a caverna sem derrubar a pedra e sem violar o lacre. Os guardas não viram o que aconteceu na caverna, e após a Ressurreição de Cristo continuavam vigiando o túmulo vazio. Em seguida aconteceu um terremoto, e então um Anjo de Deus desceu do céu, afastou a pedra da entrada do túmulo e sentou-se sobre ela. Ele tinha a aparência de um raio e sua roupa era alva como a neve. Os guardas, assustados com o Anjo, fugiram.
Nem as esposas dos produtores de mirra, nem os discípulos de Cristo, sabiam de nada do acontecido. Como o sepultamento de Cristo foi feito rapidamente, as esposas dos produtores de mirra combinaram que iriam ao túmulo no dia seguinte ao dos festejos da páscoa hebraica, ou seja, no Domingo, e terminariam a unção do corpo do Salvador com aromas e bálsamos. Elas inclusive não tinham conhecimento dos guardas romanos nem do selo. Quando a aurora começava a surgir, Maria Madalena, "outra" Maria, Salomé e algumas outras mulheres honradas foram até o túmulo levando a mirra perfumada. Pelo caminho, elas refletiam perplexas: "Quem irá retirar a pedra do túmulo?" - pois, conforme explica o Evangelho, a pedra era imensa. A primeira que se aproximou do sepulcro foi Maria Madalena. Vendo a sepultura vazia, ela correu para trás até aos discípulos Pedro e João e contou-lhes a respeito do desaparecimento do corpo do Mestre. Um pouco mais tarde chegaram ao túmulo outras portadoras de mirra. Elas viram um jovem vestido de branco sentado do lado direito do túmulo, o qual lhes disse: "Não se assustem, posto que sei que vocês procuram pelo Cristo crucificado. Ele Ressuscitou. Andem e digam aos discípulos Dele que eles O verão na Galiléia." Emocionadas com a notícia inesperada, elas apressaram-se para ir ter com os discípulos.
Entretanto os Apóstolos Pedro e João, tendo ouvido de Maria sobre o acontecido, vieram correndo à caverna: Porém, tendo encontrado ali apenas a mortalha e o tecido o qual estava na cabeça dé Jesus, voltaram perplexos para casa. Depois disso Maria Madalena voltou ao local do sepultamento de Cristo e começou a chorar. Nesse momento ela viu na sepultura dois Anjos vestidos de branco, os quais estavam sentados - um à cabeceira, outro aos pés, de onde estivere deitado o corpo de Jesus. Os Anjos perguntaram-lhe: "Por que você está chorando?." Após ter respondido aos Anjos, Maria voltou-se e viu Jesus Cristo, mas não o reconheceu. Pensando que se tratava de um jardineiro, ela perguntou: "Meu senhor, se você O retirou (Jesus Cristo) então diga onde O colocou e eu O pegarei." Então, o Senhor disse para ela: "Maria!." Ao ouvir a voz conhecida e tendo se voltado para Ele, ela reconheceu a Cristo e gritou: "Mestre" e jogou-se a Seus pés. Mas o Senhor não permitiu que ela O tocasse, mas ordenou que fosse ter com os discípulos e lhes contasse sobre o milagre da Ressurreição.
Nessa mesma manhã os guardas chegaram até aos sumo-sacerdotes e lhes relataram a respeito da aparição do Anjo e da sepultura vazia. Essa notícia deixou as autoridades judaicas muito agitadas: Cumpriram-se seus pressentimentos inquietantes. Agora para eles antes de mais nada, era necessário preocupar-se para que o povo não acreditasse na Ressurreição de Cristo. Tendo reunido o conselho, eles deram muito dinheiro aos soldados ordenando que propagassem e espalhassem o rumor dizendo que os discípulos de Jesus à noite, na hora em que os guardas dormiam, roubaram Seu corpo. Assim fizeram todos os guardas, e o boato sobre o roubo do corpo do Salvador se manteve por longo tempo entre o povo, e até hoje é chamado o dicha mentira.
No primeiro dia de Sua Ressurreição, o Senhor apareceu algumas vezes aos seus discípulos, os quais se escondiam individualmente ou em pequenos grupos em diversos lugares de Jerusalém. De acordo com as tradições da Igreja, Cristo primeiramente apareceu à Sua Mãe e com isto consolou Sua aflição materna. Depois, o Senhor apareceu às outras esposas dos feitores de mirra, lhes dizendo: "Alegrem-se!" Elas, por sua vez, se apressaram em dividir esta alegria com outros Apóstolos. Nesse mesmo dia o Senhor apareceu ainda para o Apóstolo Pedro e a dois discípulos - Lucas e Cléofas que estavam a caminho de Emaús. À noite Ele apareceu para todos os Apóstolos, os quais estavam reunidos para condenar os boatos sobre Sua Ressurreição. Com medo dos judeus, eles se trancaram em uma das casas de Jerusalém (pela tradição na sala onde aconteceu a Santa Ceia e onde sete semanas após a Páscoa o Espírito Santo desceu sobre os Apóstolos).
Depois de uma semana, o Senhor novamente apareceu aos Apóstolos, incluindo Tomé, o qual estava ausente na primeira aparição do Salvador. Para dispersar as dúvidas de Tomé a respeito de Sua Ressurreição, o Senhor permitiu que ele tocasse Suas chagas, e Tomé, agora convencido, caiu aos Seus pés, exclamando: "Meu Senhor e meu Deus!" Conforme narram os evangelistas, durante o período de quarenta dias após Sua Ressurreição, o Senhor ainda apareceu algumas vezes aos Apóstolos, conversou com eles e dava-lhes as últimas instruções. Um pouco antes da Sua Ascensão o Senhor apareceu para mais de cinqüenta crentes.

No quadragésimo dia após Sua Ressurreição o Senhor Jesus Cristo, na presença dos Apóstolos subiu aos céus e desde então Ele está sentado à "direita" de Seu pai. Os Apóstolos, encorajados com a Ressurreição do Salvador e Sua gloriosa Ascensão, voltaram à Jerusalém para aguardar a descida do Espírito Santo sobre eles, conforme lhes prometeu o Senhor.


Santos Ícones
Do Capítulo VI, "Dimensões da Redenção," da
Collected Works of Georges Florovsky, Vol. III:
Creation and Redemption (Nordland Publishing Company):
Belmont, Mass., 1976), pp. 209-212.
O PRIMEIRO DOMINGO DA GRANDE QUARESMA É O DOMINGO DA ORTODOXIA. Ele foi estabelecido como um dia memorial especial pelo Concilio de Constantinopla em 843. Ele comemora antes de tudo a vitória da Igreja sobre a heresia dos Iconoclastas: o uso e veneração dos Santos Ícones foi restaurada. Neste dia nós continuamos a cantar o tropário da Santa Imagem de Cristo: "Nós reverenciamos Tua sagrada Imagem, ó Cristo..."
Á primeira vista, pode parecer ser uma ocasião inadequada para comemorar a glória da Igreja e todos os heróis e mártires da Fé da Igreja. Não seria mais razoável fazer isto nos dias dedicados à memória dos grandes Concílios Ecumênicos ou dos Santos Padres da Igreja? A veneração do Ícone não é mais uma peça de um ritual e cerimonial externo? Um Ícone pintado não é justamente mais uma decoração, muito bonita de fato, e de diversas maneiras instrutiva, mas dificilmente um artigo de Fé? Esta é a opinião corrente, infelizmente largamente espalhada mesmo entre os próprios Ortodoxos. E é a responsável por um pesaroso decaimento da nossa arte religiosa. Nós usualmente confundimos Ícones com "pinturas religiosas", e assim não encontramos dificuldade em usar as mais inadequadas pinturas como Ícones, mesmo nas nossas igrejas. Com excessiva freqüência nós simplesmente perdemos o significado religioso dos Santos Ícones. Nós esquecemos do verdadeiro e definitivo propósito dos Ícones.
Olhemos o testemunho de São João Damasceno — um dos primeiros e maiores defensores dos Santos Ícones na época da luta — o grande teólogo e poeta devocional da nossa Igreja. Em um de seus sermões em defesa dos Ícones ele diz: "Eu tenho visto a imagem humana de Deus e minha alma está salva". É uma afirmação forte e mobilizadora. Deus é invisível, Ele vive na luz inaproximável. Como pode um homem frágil ver ou contemplar Ele? Porém, Deus Se manifestou na carne. O Filho de Deus, Que está no seio do Pai, "desceu do céu" e "Se fez homem". Ele habitou entre os homens. Este foi o grande movimento do Amor Divino. O Pai Celestial foi movido pela miséria do homem e enviou Seu Filho porque Ele amava o mundo. "Deus nunca foi visto por alguém. O Filho Unigênito, Que está no seio do Pai, Este o fez conhecer." (Jo. 1: 18). O Ícone de Cristo, Deus Encarnado, é um testemunho contínuo da Igreja para aquele mistério da Santa Encarnação, que é a base e substância de nossa fé e esperança. Cristo Jesus, nosso abençoado Senhor, é Deus Encarnado. Isto significa que desde a Encarnação Deus é visível. Pode-se ter agora uma verdadeira imagem de Deus. A Encarnação é uma identificação íntima e pessoal de Deus com o homem, com as necessidades e misérias do homem. O Filho de Deus "Se fez homem", como afirma o Credo, "e por nós homens e para nossa salvação". Ele tomou sobre Si os pecados do mundo, e morreu por nós pecadores na árvore da Cruz, e assim Ele fez da Cruz a árvore da vida para os fiéis. Ele Se tornou o novo e Último Adão. A Cabeça da nova e redimida humanidade. A Encarnação significa uma intervenção pessoal de Deus na vida do homem, uma intervenção do Amor e Misericórdia. O Santo Ícone de Cristo é um símbolo disto, mas muito mais do que um mero símbolo ou sinal. É também um eficiente sinal e recordação da presença em habitação de Cristo na Igreja, que é Seu Corpo. Mesmo em uma pintura comum há sempre algo da pessoa representada. Uma pintura não só nos lembra da pessoa, mas de alguma forma conduz a alguma coisa dela, isto é, "representa" a pessoa, ou seja, "torna ela presente de novo". Isto é ainda mais verdade com a sagrada Imagem de Cristo. Como os professores da Igreja nos ensinaram — especialmente São Teodoro o Estudita, outro grande confessor e defensor dos Santos Ícones — um Ícone, em certo sentido, pertence á própria personalidade de Cristo. O Senhor está lá, nas Suas "Santas Imagens".
Por isso, nem todo mundo tem permissão para fazer ou pintar um Ícone, se se tratar de verdadeiros Ícones. O pintor de Ícones deve ser um membro fiel da Igreja, e deve se preparar para sua tarefa sagrada com jejum e oração. Não se trata somente de uma questão de arte, ou de habilidade artística ou técnica. É um tipo de testemunho, uma profissão de fé. Pela mesma razão, a arte em si deve ser subordinada de todo o coração à regra da fé. Há limites para a imaginação artística. Existem certos padrões estabelecidos a serem seguidos. Em todo caso, o Ícone de Cristo deve ser executado de maneira a conduzir à verdadeira concepção de Sua pessoa, isto é, testemunhar a Sua Divindade, ainda que Encarnada. Todas estas regras foram mantidas por séculos na Igreja, e então elas foram esquecidas. Até mesmo descrentes foram autorizados a pintar ícones de Cristo nas igrejas, e assim certos ‘ícones’ modernos não são mais do que pinturas, nos mostrando somente um homem. Estas pinturas falham em ser "Ícones" em qualquer sentido próprio e verdadeiro, e cessam de ser testemunhas da Encarnação. Em tais casos, nós simplesmente "decoramos" nossas igrejas.
O uso dos Santos Ícones sempre foi uma das características mais distintivas da Igreja Ortodoxa Oriental. O Ocidente Cristão, mesmo antes do Cisma, tinha pouco entendimento desta substância dogmática e devocional da pintura de Ícones. No Ocidente ela significava simplesmente decoração. E foi sob influência ocidental que a pintura de Ícones também se deteriorou no Oriente Ortodoxo nos tempos modernos. O decaimento da pintura de Ícones foi um sintoma do enfraquecimento da fé. A arte dos Santos Ícones não é uma matéria neutra. Ele pertence à Fé.
Não deve haver risco, nem "improvisação" na pintura de nossas igrejas. Cristo nunca está sozinho, afirma São João Damasceno. Ele está sempre com Seus santos, que são Seus amigos para sempre. Cristo é a Cabeça, e os verdadeiros fiéis são o Corpo. Nas igrejas antigas o estado completo da Igreja Triunfante estava representado pictorialmente nas paredes. De novo, isto não era simplesmente uma decoração, nem era uma simplesmente uma história contada em linhas e cores para os ignorantes e iletrados. Era mais uma visão da realidade invisível da Igreja. A companhia toda do Céu estava representada porque ela estava presente ali, apesar de invisivelmente. Nós sempre oramos na Divina Liturgia, durante a Pequena Entrada, "que os Santos Anjos entrem conosco para servirem conosco...". E nossa oração é, sem dúvida, atendida. Nós não vemos os Anjos, na verdade. Nossa visão é fraca. Mas é relatado que São Serafim costumava vê-los, pois eles estavam lá de fato. Os eleitos do Senhor os vêem e a Igreja Triunfante. Ícones são sinais desta presença. "Quando nós estamos no templo de Tua glória, nós os vemos nos Céus".
Assim, é bastante natural que no Domingo da Ortodoxia nós devamos celebrar não somente a restauração da veneração dos Ícones, mas comemorar também o glorioso corpo de testemunhas e fiéis que professaram sua fé, mesmo ao custo de sua segurança, prosperidade e a própria vida mundana. É o grande dia da Igreja. De fato, nesse dia nós celebramos a Igreja do Verbo Encarnado: nós celebramos o Amor redimidor do Pai, o Amor Crucificado do Filho, e o Companheirismo do Espírito Santo, tornados visíveis na companhia toda dos fiéis, que já entraram no Repouso Celeste, na alegria Permanente do Senhor e Mestre deles. Santos Ícones são nossas testemunhas do Reino que há de vir, e já presente.
I
ORAÇÃO PARA A CURA E LIBERTAÇÃO
Glória ao Pai, 3 Pai-Nosso, 3 Avé Maria, 3 Salvé Rainha, 3 Credos.
Senhor Jesus, te adoro e te agradeço pela fé que me deste no santo Batismo. Tu és o Filho de Deus feito homem, Tu és o Mestre, Tu és o Messias Salvador. Neste momento quero te dizer como Pedro: "Não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens no qual possamos ser salvados".
Te acolho e te adoro, Senhor Jesus, no meu coração e na minha vida: Tu deves ser sempre o único meu Senhor, a minha esperança, a minha alegria.
Perdoa os nossos pecados, como perdoaste os pecados do paralítico, da adúltera e de muitos outros no Evangelho. Purifica-o com o teu Sangue vivo, e nos inebrias com o teu Espírito divino.
Eu coloco aos teus pés a minha pobreza, o sofrimento e a nossa doença. Cura, Senhor, pelo poder da tua potente Palavra, pelas tuas Chagas gloriosas, pela tua Pela Tua santa cruz, pelo teu preciosíssimo SangueTu és o bom Pastor e nós somos uma das ovelhas do
Tu és o Jesus que disse: "Pedi e vos será dado" e "Tende fé em mim". Senhor, o povo da Galiléia vinha a colocar os próprios doentes aos teus pés e Tu os curavas. Assim também eu te peço a cura deste corpo e da alma.
Tu és sempre o mesmo, Tu tens sempre a mesma potência, porque Tu vives na eternidade e estás sempre no meio de  nós. Eu creio que Tu podes curar porque tens a mesma compaixão que tinhas pelos doentes que encontravas. Tu és a ressurreição e a vida.
Obrigada, Jesus, por tudo quanto farás em nosso proveito: eu aceito o teu plano de amor para mim, porque tudo isto que fazes é bom. Creio que nos manifestarás a tua glória e que nos darás paz e salvação. Antes ainda de conhecer como irás intervir, eu te agradeço e te louvo. Tu és o Amor da minha vida. Amém.
Fazer o pedido que deseja que Deus lhe conceda N...........
3 Pai-Nosso, 3 Avé Maria, 3 Salvé Rainha, 3 Credos, Glória ao Pai